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Flu: Luxemburgo defende elenco e diz que torcida deve mudar postura

13 ago 2013 - 17h50
(atualizado às 17h56)
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Luxemburgo conversa com Cavalieri durante treino desta terça-feira
Luxemburgo conversa com Cavalieri durante treino desta terça-feira
Foto: Fernando Cazaes / Photocamera

O treino do Fluminense nesta terça-feira nas Laranjeiras foi marcado pelo protesto da torcida contra o péssimo rendimento do time na temporada e contra a diretoria do clube tricolor. Com os ânimos exaltados, os torcedores pediram a saída de praticamente todo o grupo, o que não agradou ao técnico Vanderlei Luxemburgo.

“O que vale salientar é que esse protesto é para a equipe que conquistou o bicampeonato brasileiro. Em três anos, venceu duas vezes e foi a Libertadores em outras três. Cobranças são normais, mas não podemos esquecer que esses jogadores que foram criticados hoje vão ficar até o fim do ano e vão em busca da classificação. Cheguei aqui com o elenco fechado, não temos como trocar todo mundo, então a torcida precisa repensar o seu comportamento”, afirmou o treinador.

Para Luxemburgo, é preciso que os jogadores mantenham a calma e não caiam em provocações. Ele ressaltou que hoje o time está sendo criticado, mas nesta quarta-feira, com uma vitória sobre o Corinthians, tudo pode mudar.

“Vale a pena pedirmos aos torcedores que repensem, pois estamos dentro de uma competição muito disputada e difícil, o Campeonato Brasileiro. Estamos a quatro pontos do inferno e a seis do paraíso, que é a vaga para a Libertadores. Todos nós passamos por momentos complicados, então temos que incentivar. Os jogadores sabem que isso é rotina do futebol, que serão cobrados, mas precisam manter a calma. Amanhã, se vencermos, essa situação pode mudar ”, disse o técnico.

Em 2009, Diguinho foi muito criticado e chegou a levar um soco de um torcedor durante um treinamento nas Laranjeiras - um tiro chegou a ser disparado pelo segurança do goleiro Fernando Henrique na época. Nesta tarde novamente o volante foi alvo de um torcedor mais exaltado e chegou a bater boca com ele.

“Ninguém gosta de ser xingado. Não adianta bater boca. Eu falei isso para o Diguinho. O torcedor que está aqui hoje protestando, vai lá amanhã e vai torcer. Temos que mostrar um bom trabalho”, ressaltou Luxemburgo, que ainda falou sobre não ter um centro de treinamento para trabalhar com o grupo.

“Aqui não tem um CT, então temos que saber que isso faz parte. Se ganharmos amanhã volta a torcida incentivando. Se perder volta a torcida dos “sem vergonhas”, mas isso faz parte. Quem sabe não viajamos para treinar quando tivermos um tempo maior, entre o Brasileiro e a Copa do Brasil, que já vai começar. Assim ficamos um pouco longe da pressão. Esse trabalho mais afastado ajuda a aproximar os jogadores”, explicou o comandante.

Fonte: Artevista Comunicação, Assessoria e Empreendimentos Culturais Ltda - Especial para o Terra Artevista Comunicação, Assessoria e Empreendimentos Culturais Ltda - Especial para o Terra
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