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Jogos contra Náutico e Galo foram marcos da campanha do Fluminense

11 nov 2012 - 19h40
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Consolidado no futebol brasileiro após quatro temporadas na Europa, o goleiro Diego Cavalieri é uma das unanimidades do elenco do Fluminense, clube que se sagrou campeão nacional neste domingo, ao vencer o Palmeiras por 3 a 2, em Presidente Prudente, e ver o Atlético-MG apenas empatar diante do Vasco, no Rio de Janeiro.

Na visão do camisa 12 da equipe tetracampeã nacional, dois momentos marcaram a campanha de 2012: a vitória por 2 a 0 sobre o Náutico, nos Aflitos, ainda pela 7ª rodada da competição nacional, e mais recentemente, a derrota no confronto direto do Atlético-MG, por 3 a 2. Para Cavalieri, a recepção da equipe no desembarque da delegação no Rio de Janeiro depois de uma derrota para seu principal rival do ano foi tão calorosa que deixou afetou todos os jogadores.

"Tem uma coisa que marcou muito, e digo isso por todos: a chegada de Minas Gerais quando perdemos pro Atlético. A torcida no aeroporto nos recepcionou de portas abertas, mostrou compreensão. Eles viram que nós lutamos, mas perdemos. O torcedor mostrou naquele momento que estava com a gente aconteça o que acontecer", afirmou o goleiro campeão nacional justamente em cima de seu ex-clube, cada vez mais ameaçado de rebaixamento.

A partida diante do Náutico, em junho, é relembrada por Cavalieri como sua melhor atuação em todo o Campeonato Brasileiro. Nos Aflitos, onde a equipe pernambucana não tem o costume de ser derrotada, o Flu jogou sem o artilheiro Fred, mas venceu por 2 a 0: "Pelo número de finalizações que existiu, o jogo do Náutico foi complicado, inúmeras oportunidades de gol, e ainda assim conseguimos sair com 2 a 0. Pelo volume criado pelo adversário, foi o mais difícil de todos".

Aos 29 anos, Cavalieri foi revelado pelo Palmeiras, equipe em que chegou até mesmo a ser titular de Marcos, um dos maiores ídolos da história do clube e pentacampeão mundial pela Seleção Brasileira. Em 2008, dadas suas boas atuações pela equipe paulista, foi negociado com o Liverpool, da Inglaterra. Com dez partidas realizadas em duas temporadas, foi para o italiano Cesena, mas também não encontrou sequência de jogos.

Assim, Diego Cavalieri acabou chegando ao Fluminense em 2010, mas demorou a se adaptar e ficou na reserva de Ricardo Berna na conquista do Brasileirão daquele ano. Apenas com a chegada do técnico Abel Braga que o camisa 12 assumiu a titularidade e não largou mais, sendo considerado um dos melhores goleiros do País em atividade, mas sem ainda ter recebido oportunidades na Seleção.

"Estou feliz por viver um bom momento, mas isso não muda nada. O segredo é continuar trabalhando, porque a responsabilidade é grande dentro do Fluminense e para que eu possa estar cada vez mais contribuindo e tendo boas atuações", refletiu Diego Cavalieri pouco antes de ser campeão nacional como titular.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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