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Nova relação com patrocinadora obriga Flu a caminhar 'com as próprias pernas'

27 nov 2014 - 15h43
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O presidente do Fluminense, Peter Siemsen, e o empresário Celso Barros, presidente da principal patrocinadora do clube, vão se reunir no fim de semana para tratar da renovação de contrato da parceria, que chega ao fim em 2015. Representantes das duas partes já chegaram a um acordo e o encontro será uma mera formalidade e servirá apenas para a assinatura do vínculo. Assim, o anúncio de que a Unimed permanecerá estampado a sua marca no Tricolor vai ficar para segunda ou terça da próxima semana.

Apesar de conseguir renovar o patrocínio, o Fluminense vai encontrar uma redução no valor do investimento. Isso porque a patrocinadora informou que não vai contratar mais nenhum jogador e nem renovar contratos daqueles que recebem via empresa e que o vínculo chega ao fim em dezembro. Além disso, se atletas com contrato em vigor saírem do clube no meio do ano, não haverá reposição.

O valor da parceria gira em torno de R$ 40 milhões, só que o clube praticamente não ganha esta quantia porque a mesma é utilizada diretamente para pagar os salários dos jogadores.De posse da informação de que a Unimed não vai renovar contratos, a diretoria, embora não fale abertamente, já decidiu que os volantes Diguinho e Valencia, com vínculo se encerrando em 31 de dezembro, não serão procurados para renovar. O mesmo vale para o lateral Carlinhos, que informou que vai deixar mesmo as Laranjeiras.

Os únicos com contrato vencendo que serão procurados são o goleiro Diego Cavalieri e o zagueiro Gum, e o clube já iniciou conversas preliminares com a dupla. Em relação ao zagueiro o tema está adiantado e o acordo deve acontecer nos próximos. Já Cavalieri tem propostas de outros clubes e não parece disposto a aceitar a redução salarial proposta por se sentir desvalorizado. 

Em relação aos atletas com contrato mais longo, mas pagos pela patrocinadora, alguns deverão deixar as Laranjeiras por conta do desgaste, já que estão há muito tempo no clube. Casos dos atacantes Rafael Sobis e Fred. Nesses casos a Unimed não vai oferecer peças de reposição e o Fluminense terá que arcar sozinho com os salários.

Uma coisa em relação ao próximo ano é certo, o Fluminense vai precisar caminhar com as próprias pernas e terá que encontrar algumas soluções, como tirar ainda mais proveito das suas categorias de base e aproveitar jogadores que estejam se destacando por equipes de menor investimento, o que torna a possibilidade de contratação mais tranquila.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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