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Permanência do técnico Cristóvão Borges é incerta

2 dez 2014 - 13h20
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Nos últimos dias o noticiário do Fluminense tem sido povoado de informações sobre um possível desmanche do elenco, uma vez que os investimentos para a próxima temporada sofrerão uma forte redução. Porém, o futuro do técnico Cristóvão Borges foi pouco abordado. Talvez, porque no caso dele, ainda não exista nenhuma definição sobre o que vai acontecer, embora o próprio treinador e o presidente do clube, Peter Siemsen, desejem a continuidade do trabalho.

Siemsen vem mantendo conversas com Cristóvão Borges desde outubro e o treinador, inclusive, foi ouvido em diversos aspectos da pré-temporada, que será realizada nos Estados Unidos. Porém, sobre valores e tempo de contrato, o treinador disse que só gostaria de discutir quando acabasse qualquer pretensão do Fluminense no Campeonato Brasileiro, o que aconteceu no fim de semana, quando o time carioca viu escapar matematicamente as já remotas chances de se classificar para a próxima Copa Libertadores.

Sendo assim, Peter e Cristóvão se reuniram na casa do treinador, porém, o futuro continua em aberto. A diferença salarial entre o que o Fluminense pretende pagar e o que Cristóvão deseja receber é considerada alta. Na verdade a diretoria esperava um reajuste modesto, já que os objetivos não foram alcançados. Mas o treinador, que ainda condiciou sua permanência à renovação de contrato do preparador de goleiros Marcos Leme e do preparador físico Rodrigo Poletto, não parece disposto a fazer muitas reduções.

Peter vem conduzindo pessoalmente as conversas com Cristóvão, deixando inclusive de lado Mário Bittencourt, vice-presidente de futebol, e o diretor executivo Paulo Angioni, que estão olhando mais para o elenco. Isso porque o presidente vê a permanência do treinador como uma questão de honra, já que a escolha de Cristóvão desagradou o empresário Celso Barros, presidente da Unimed, principal patrocinadora do clube. Os dois vivem com guerrinhas políticas e a cooperativa já avisou que vai reduzir os investimentos em 2015.

Apenas após a permanência de Cristóvão ou a definição do novo treinador que a diretoria vai se aprofundar na formação do elenco. Dos atletas com contrato em vigor apenas até o fim do mês serão procurados para uma renovação apenas o goleiro Diego Cavalieri e o zagueiro Gum. O arqueiro é o que tem a situação mais complicada, pois não abre mão de um bom reajuste e tem propostas de outros clubes. Atletas como os volantes Valencia e Diguinho, também com vínculo somete até 31 de dezembro, serão liberados, assim como o lateral-esquerdo Carlinhos, que já confirmou a sua saída em seu perfil em uma rede social.

"Todo ciclo tem um começo, um meio e um fim. Eu queria agradecer à torcida, aos meus companheiros e à diretoria do Fluminense pelos anos que vivi no clube. Foram muitos jogos, muitas conquistas pessoais e coletivas importantes que ficarão para sempre na minha memória! Sem o apoio de vocês, torcedores, e dos meus treinadores, tenho certeza que não teria chegado à Seleção Brasileira, não teria sido bicampeão brasileiro, nem alcançado todos os meus objetivos durante minha passagem pelo clube. Espero que eu tenha contribuído para a história do Fluminense Football Club!", escrevenu Carlinhos em uma publicação nas redes sociais.

Neste cenário de incertezas o elenco vai vai comaçar a preparação para o duelo de despedida do Campeonato Brasileiro, neste domingo, às 17h (de Brasília), contra o Cruzeiro, na Arena Mineirão, em Belo Horizonte (MG). Após dois de folga, apenas nesta quarta-feira pela manhã os atletas irão se reapresentar para começarem a pensar em um jeito de estragar a festa do título da Raposa.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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