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Presidente explica entrave para renovação de Diego Cavalieri

18 set 2014 - 15h41
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O polêmico processo de renovação de contrato do goleiro Diego Cavalieri vinha sendo tratado como um processo interno no Fluminense. Algumas informações sobre um aumento desproporcional pedido pelo arqueiro para prorrogar o vínculo, que se encerra no fim do ano, vazou para a imprensa, revoltando o jogador que considera ter ficado com fama de "mercenário".

Na manhã desta quinta-feira, o presidente Peter Siemsen abordou pela primeira vez o tema e disse que Cavalieri não deve se preocupar com o assunto: "O Cavalieri deve ficar tranquilo. A maioria dos torcedores do Fluminense não pensa em hipótese nenhuma que ele seja mercenário. Reconhecem o empenho dele. Trata-se de uma pessoa excepcional, com uma conduta muito séria", disse Peter em entrevista ao canal Sportv.

O dirigente explicou ainda como está o processo de renovação de contrato: "Não é só o Diego Cavalieri. Temos outros jogadores importantes na mesma situação. Só que nós estamos dependendo do projeto para o próximo ano, do orçamento e do posicionamento do patrocinador. Mas o interesse em contar com o Cavalieri é muito grande e tenho fé de que ele vai ficar conosco mais tempo", alertou o presidente do Fluminense.

Assim como Cavalieri, outros jogadores considerados importantes se encontram na mesma situação. Casos, por exemplo, do zagueiro Gum, do lateral esquerdo Carlinhos e dos volantes Diguinho e Valencia. O goleiro Kléver recentemente teve seu vínculo renovado, mas se encontrava na mesma situação dos demais. Com Gum e Carlinhos as conversas já começaram.

Na verdade a diretoria do Fluminense vem sofrendo com indefinições da Unimed, principal patrocinadora do clube, que tem reduzido seus investimentos no clube. O presidente da cooperativa médica, Celso Barros, tem sido pressionado internamente por conta dos valores investidos no Tricolor nos últimos anos e sobre o retorno de imagem com esse investimento. Recentemente Celso encontrou dificuldades para vencer a eleição na Unimed, o que lhe ligou o sinal de alerta e fez com que os valores investidos no clube fossem repensados.

Recentemente o Fluminense, inclusive, sofreu para conseguir contratar jogadores para repor perdas. Quando Gum sofreu uma lesão que o afastará dos gramados até novembro, a diretoria tentou jogadores no mercado, mas sem encontrar respaldo do patrocinador. As investidas fracassaram em sua maioria.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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