Torcedor sem roupa invade clássico inglês; veja peladões

"Peladão" invade clássico entre Birmingham e Aston Villa e surpreende torcedores no jogo válido pela 23ª rodada do Campeonato Inglês

Em 10 de janeiro, um torcedor roubou a cena na partida de críquete entre Australian Prime Minister's XI e Inglaterra, realizada em Canberra, ao invadir o campo vestindo roupa de banho e se despir no gramado

O peladão foi observado pelos jogadores das duas equipes no Estádio Manuka Oval; a partida foi atrasada em virtude das chuvas na região

Um estudante invadiu pelado nesta quinta-feira a tradicional partida de rúgbi entre as universidades de Oxford e Cambridge, na Inglaterra, disputada há 138 anos. A intenção do invasor era protestar contra o aumento das mensalidades dos cursos universitários britânicos, mas a tática de entrar sem roupa em eventos esportivos é bem mais antiga. Confira outros peladões na história do esporte.

Mais tímido, este torcedor manteve a camiseta, mas tirou a calça, para invadir o Aberto da Austrália de tênis durante a partida entre as americanas Venus e Serena Williams e a japonesa Ayumi Morita e a alemã Martina Muller, em 2009.

Este torcedor invadiu a partida de críquete entre Austrália e Índia, nos Jogos da Comunidade Britânica disputados em Brisbane, em 2008, e acabou parado pelo australiano Andrew Symonds, que não gostou da brincadeira.

Em fevereiro de 2008, um torcedor entrou sem roupa durante a partida de rúgbi entre Gloucester e Bristol, na Inglaterra, e tentou parar Iain Balshaw, que defendia o Gloucester.

O inglês Mark Roberts é conhecido por seus passeios sem roupa em eventos esportivos. Em outubro de 2007, entrou no campo durante o jogo de futebol americano entre New York Giants e Miami Dolphins e fez flexões. O órgão genital estava coberto com uma bola inflável de futebol americano.

O amistoso de pré-temporada entre Inter de Milão e Manchester United em 2007 teve que ser paralisado quando um torcedor entrou sem roupa em campo e correu com os braços para o alto. O meia Olivier Dacourt, da Inter, achou graça.

As partidas de tênis feminino também são muito visadas pelos invasores. Este aproveitou o confronto entre as russas Maria Sharapova e Elena Dementieva, nas quartas de final de Wimbledon em 2006, e acabou retirados pelas autoridades, que tentaram cobrir a ousadia do torcedor.

No jogo de críquete entre Nova Zelândia e Índias Ocidentais, em 2006, o peladão manteve as meias no pé e tentou conversar com o juiz.

Durante o campeonato de golfe na Inglaterra, foi uma mulher que resolveu tirar a blusa e passear pelo campo do Wentworth Club. A atitude deixou constrangido o caddie Michael Waite.

As partidas de críquete são outro alvo adorado pelos torcedores peladões. Este correu pelo campo durante o confronto entre Nova Zelândia e Austrália, em 2005, e foi parado com força pelos seguranças da organização.

Até esportes de salão como o bilhar já tiveram seus invasores. Na final do Campeonato Mundial de 2004, entre Ronnie O'Sullivan e Graeme Dott, na Inglaterra, o peladão acabou detido, mas conseguiu chamar a atenção.

As peladonas se sentem mais à vontade nos eventos de golfe. Esta não contava com o chapéu do policial para cobrir os seios durante o Aberto da Inglaterra de 2003, disputado em Sandwich.

Mais uma vez um torneio de golfe é alvo de uma torcedora. Mais comportada, ela tampou os seios com bandeirinhas e carregou uma rosa nas mãos durante a rodada final do Aberto dos Estados Unidos de 2003.

Em vez do campo, este torcedor preferiu desfilar como veio ao mundo pelas vazias arquibancadas do Aussie Stadium, em Sydney, enquanto St George Illawarra Dragons e Fiji duelavam em campo por um torneio de pré-temporada de rúgbi sevens.

Os peladões gostam mesmo é de aparecer em partidas de rúgbi: na partida inaugural do Torneio das Três Nações em 2002, este australiano conseguiu burlar a segurança e apareceu sem roupa no meio do campo. Para diferenciar-se, pintou o peito como se estivesse sendo patrocinado.

Desta vez Mark Roberts aproveitou a final de Wimbledon em 2002, entre o australiano Lleyton Hewitt e o argentino David Nalbandian, para mostrar ao público inglês sua nudez. O britânico correu pela quadra, pulou a rede dando cambalhota e fez graça até ser retirado pelos seguranças.

O futebol também tem seus invasores nus. Na final da Liga dos Campeões de 2002, em que o Real Madrid derrotou o Bayer Leverkusen, em Glasgow, o torcedor conseguiu até correr alguns segundos com a bola dominada. O zagueiro brasileiro Lúcio não gostou nem um pouco.

O amistoso entre Inglaterra e Espanha em 2001 também teve que ser paralisado por conta do desfile de um torcedor. Sem nenhum tipo de mensagem escrita no corpo, ele correu pelo campo como veio ao mundo até acabar detido.

As partida de críquete são bons alvos para os peladões porque apresentam obstáculos que precisam ser pulados, deixando o ato ainda mais divertido. Em Manchester, em 2000, este torcedor mostrou que estava com o preparo físico em dia e saltou por cima da baliza.

Mais um que aproveitou um jogo de críquete: na final do Triangular NatWest de 2000 entre Inglaterra e Zimbábue, o invasor nu tentou cumprimentar o britânico Graham Thorpe.

O resultado do torneio de Middlesex de rúgbi sevens de 1999 perdeu a importância depois que o torcedor mostrou sem roupa seus dotes acrobáticos em campo.

No Grande Prêmio da Inglaterra em 1998, o invasor realizou seu sonho de correr na pista de Silverstone. Sem carro e sem roupas, ele arrancou pela reta com uma bandeira na mão e deu trabalho aos fiscais de prova.

Mais uma vez uma mulher aproveita um torneio de golfe para se exibir. Neste caso, ela se pintou de tigre e invadiu o Aberto da Grã-Bretanha de 1997 para posar para os fotógrafos.

O torneio de Middlesex de rúgbi sevens tem um histórico de peladões. Em 1997, o torcedor tentou a sorte e recebeu um legítimo tackle.

Mais consciente do que a maioria dos outros exibicionistas, a loira desfilou pela quadra central de Wimbledon antes da final masculina de 1996, fazendo assim com que o jogo não fosse interrompido por seu passeio ao natural.

O bom humor é a marca registrada deste peladão, que correu pelo campo logo após o término do Aberto da Grã-Bretanha, com a frase "19º buraco" escrita e uma seta para baixo desenhada nas costas.

Acostumados a ver apenas homens pelados invadindo seus jogos, os atletas do rúgbi puderam aproveitar a torcedora que correu nua pelo campo durante o embate entre Queensland Maroons e New South Wales Blues, em 1994.

Preocupado com que a partida de críquete entre Austrália e Índias Ocidentais em 1975 não ficasse indecente, o capitão do time australiano Greg Chappell usou seu bastão para acabar com o exibicionismo do torcedor.

O uso das balizas de críquete para a performance dos peladões é antiga. Em 1975, um visionário já aproveitava os obstáculos do campo para dar uma perspectiva diferente a sua corrida pelo campo.

O capacete do policial inglês ganhou novo uso na partida de rúgbi entre Inglaterra e País de Gales,em 1974.