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Benzema nega desprezo a vítimas do terrorismo após cusparada
O atacante francês Karim Benzema considerou "banal" nesta quarta-feira sua cusparada após a reprodução da Marselhesa em homenagem feita no clássico entre Real Madrid e Barcelona no sábado às vítimas dos atentados em Paris, e classificou como "escandalosas" as interpretações de desprezo aos mortos.
Em comunicado, os advogados do jogador afirmaram que Benzema está "extremamente surpreendido pela interpretação do ato, geralmente banal, praticado por todos os jogadores do mundo".
Foi a deputada conservadora Nadine Morano, uma das representantes da França no Parlamento Europeu, que iniciou a repercussão sobre o gesto de Benzema, capturado pelas câmeras de televisão. Segundo ela, a atitude foi "uma demonstração de desprezo e um insulto às vítimas, a suas famílias e à nação inteira", e por isso pedia sua exclusão da seleção francesa.
Por meio de um comunicado divulgado nas redes sociais, o advogado de Benzema, Alain Jakubowicz, reconheceu que o cuspe foi inoportuno nesse momento, mas ressaltou que seu cliente nega "a interpretação escandalosa" feita a respeito da situação.
"Embora não tenha por que se justificar, Karim Benzema quer lembrar que manifestou sua total empatia com as vítimas dos atentados que tiraram a vida de 130 de nossos compatriotas em 13 de novembro e com suas famílias, com suas publicações" nas redes sociais, acrescentou.
Após os atentados de Paris, o jogador publicou mensagens de repúdio e solidariedade com as vítimas por meio de sua conta no Twitter.
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