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Admiradora de Ana Paula, Katiuscia sonha com Copa 2014

10 dez 2009 - 15h16
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Depois de ver Ana Paula de Oliveira brilhar nos gramados de futebol e nas capas de revistas, é a vez da bandeirinha Katiuscia Mendonça roubar a cena da arbitragem nacional. Admiradora da ex-auxiliar Ana Paula, a capixaba da cidade de Baixo Guandu, no interior do Espírito Santo, foi um dos destaques na Série B do Campeonato Brasileiro mas, mesmo com seus 1,70 m e 58 kg, quer ser lembrada pelo que fez dentro de campo e não por fotos ousadas.

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Katiuscia Mayer Berger Mendonça sempre gostou de esporte e queria ser jogadora de futebol, mas uma grave lesão no joelho e a falta de oportunidades por morar em uma pequena cidade complicaram seu sonho. Dois anos depois da lesão, ela voltou às atividades físicas e teve a chance de fazer testes para se tornar árbitra. E foi o que aconteceu. Katiuscia conseguiu o escudo da Fifa e hoje é tida com uma das melhores assistentes do futebol nacional, em uma momento complicado da arbitragem no País.

Katiuscia passou a ficar mais conhecida no futebol brasileiro depois de um triste acontecimento durante a final do Campeonato Mineiro de 2009. Na ocasião, o jogo entre Atlético-MG e Cruzeiro não terminou bem para o técnico Emerson Leão. No intervalo da partida, o treinador atleticano invadiu o gramado e reclamou com o árbitro Leonardo Gaciba de um lance que envolveu a bandeirinha Katiuscia. Gaciba, no entanto, deu razão para sua assistente a acabou expulsando o técnico. Leão foi tirar satisfação com Katiuscia com palavrões e xingamentos.

"O Leão é o pior. Ele me ofendeu muito na final do Mineiro, mas eu fiquei tão tranquila porque estava muito consciente do lance e acho que ele se arrependeu depois. As palavras que ele usou foram muito fortes, mas não ligo para isso. A punição maior veio depois, que ele ficou fora muito tempo e acho que as coisas não são do jeito que ele acha que são", afirmou a bandeirinha, em entrevista ao Terra.

Assim como todos os árbitros, Katiuscia tem o sonho de trabalhar em uma Copa do Mundo e vê no Mundial de 2014, que será realizado no Brasil, a oportunidade real para realizar seu maior desejo.

"Nunca pensei em chegar na Fifa, por morar onde moro. Quando comecei ouvi do meu marido que só SP tinha essas oportunidades, mas não quis ir para lá. O presidente Sérgio (Correa, presidente da Comissão de Arbitragem) me deu uma oportunidade que nunca vou esquecer. Se hoje tenho padrinho na arbitragem é o Sérgio. Estão fazendo um trabalho para que a mulher faça o índice masculino. 2014 pode ser uma realidade. Depende de nós mulheres", afirmou.

Katiuscia sonha em trabalhar em uma Copa do Mundo
Katiuscia sonha em trabalhar em uma Copa do Mundo
Foto: Reinaldo Marques / Terra
Fonte: Terra
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