Adorador do Japão, Hulk fica atento a "todos" os jogadores rivais
Hulk foge a uma resposta comum a seus companheiros de Seleção Brasileira quando questionado sobre as principais armas do Japão, adversário deste sábado no Estádio Nacional Mané Garrincha. Ao invés de citar os mais famosos Keisuke Honda e Shinji Kagawa, o atacante do Zenit St. Petersburg prefere ampliar o seu leque de preocupações para a estreia na Copa das Confederações.
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"Todos os japoneses", disse, sem hesitar, não se deixando levar nem pela goleada que a Seleção aplicou no último amistoso com o Japão, em outubro do ano passado. "Pelo resultado, as pessoas acham que o time deles era fraco, mas não é bem assim. Fizemos 4 a 0, mas enfrentamos dificuldades no início e tivemos que manter a concentração durante todo o jogo", argumentou.
Hulk tem propriedade para fazer o seu discurso respeitoso. Antes de ganhar destaque pelo Porto, ele atuou no futebol japonês, de 2005 a 2008 por Kawasaki Frontale, Consadole Sapporo e Tokyo Verdy. Sua ligação com o país asiático se tornou intensa a partir de então.
"O Japão é um país que adoro. Gostei bastante de ter jogado lá. Fui muito bem recebido pelo povo japonês, que é bem educado", lembrou Hulk, sempre sorrindo quando era interpelado por algum jornalista asiático.
Apesar de ter agradado aos torcedores japoneses, o atacante ainda luta para obter o mesmo reconhecimento no Brasil. O fato de ter atuado pouco no País desperta bastante desconfiança no seu potencial. O que ele combate com disposição para servir o técnico Luiz Felipe Scolari: "Eu me sinto à vontade jogando. Pode ser em qualquer lugar".