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Advogado da Portuguesa explica que time entrou em campo 'por respeito'

19 abr 2014 - 13h11
(atualizado às 14h26)
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A Portuguesa organizou no início de tarde deste sábado uma entrevista coletiva no Canindé para explicar a confusão ocorrida na noite dessa sexta-feira, quando a equipe abandonou o gramado da Arena Joinville, em duelo contra o Joinville, válido pela primeira rodada da Série B do Brasileirão. Ao lado de Ilídio Lico, presidente do clube, o advogado da Lusa, José Luiz Ferreira de Almeida, afirmou que a equipe entrou em campo por respeito a todos os envolvidos com a partida.

Almeida também deixou claro que a CBF já sabia da liminar que ainda está em vigor e dava à Portuguesa o direito de disputar a Série A do Brasileirão. Por não obter um posicionamento da entidade que comanda o futebol brasileiro, a Lusa entendeu que o melhor a se fazer seria comparecer à partida.

- A Portuguesa pediu à CBF para que a partida de ontem fosse adiada, tendo em vista que uma ordem judicial deixou definitivo em matéria liminar que a Portuguesa estaria na Série A, como está até hoje. A Portuguesa não recebeu resposta, esperou ontem (sexta-feira), durante o dia, que alguma coisa fosse dita pela CBF. Nada foi dito. Em função do respeito ao futebol brasileiro, em respeito à cidade de Joinville e à sua torcida, à torcida da Portuguesa e aos telespectadores decidiu entrar em campo - declarou o advogado.

Dando continuidade a seu pronunciamento, Almeida contou que a diretoria da Portuguesa somente optou por mandar o time deixar o gramado devido à ameça do torcedor Renato de Britto de Azevedo, autor da ação judicial omitida pela 3ª Vara Cível de São Paulo, de que entraria com uma queixa-crime. Tal ameça se faz legítima, já que a liminar não permitiria que a Lusa disputasse qualquer partida pela Série B.

- A realidade da coisa é que a Portuguesa simplesmente atendeu a uma ordem judicial e a um pedido de seu torcedor, que se entendeu ferido e, com todo direito, ameaçou entrar com uma queixa-crime contra a Portuguesa e a CBF. A Portuguesa não é parte do processo, é beneficiária de uma ordem. A Justiça entende que a Lusa está na Série A - concluiu o advogado.

Apesar de estar presente na entrevista, Ilídio Lico preferiu não se manifestar sobre o caso.

Fonte: Lancepress! Lancepress!
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