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Advogado do atacante Benzema nega que ele esteja convocado a depor

23 abr 2010 - 13h50
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O advogado do atacante do Real Madrid Karim Benzema negou hoje que o atleta tenha recebido uma convocação para depor na investigação por prostituição de menores descoberta em um café parisiense e na qual já testemunharam os jogadores Frank Ribéry, do Bayern de Munique, e Sydney Govou, do Lyon.

"Até hoje, Benzema não recebeu nenhuma convocação, não foi procurado nem por telefone nem por escrito", assegurou à emissora francesa "France Info" o advogado Sylvain Cormier, em resposta à informação publicada pelo jornal francês "Le Parisien" de que o jogador iria depor no começo do próximo mês.

A imprensa francesa publicou que a prostituta que tornou o caso público declarou aos policiais que manteve relações sexuais com Benzema em 2008, quando ela tinha 16 anos.

Também disse ter mantido relações sexuais com Ribéry, em 2009, com 17 anos, e um ano depois com Govou, quando já era maior de idade.

Após desmontar uma rede de prostituição, os agentes receberam o testemunho de uma prostituta de origem norte-africana chamada Zahia D., que confessou que teve como clientes quatro jogadores da seleção francesa.

Os investigadores centram suas buscas em saber se os jogadores sabiam que a prostituta era menor quando pagaram por seus serviços, o que constituiria em um delito cuja punição é de três anos de prisão e 45 mil euros de multa, conforme prevê a legislação francesa.

Por enquanto, segundo declarações de Zahia D. à imprensa, Ribéry desconhecia que a prostituta era menor de idade quando teve relações sexuais com ela. O caso de Govou é diferente, porque já tinha completado 18 anos.

O jogador do Bayern de Munique parece, por enquanto, o mais afetado pelo caso, já que é o único dos envolvidos que é casado, o que pode ter consequências em sua vida familiar.

Quanto à identidade do quarto jogador citado por Zahia D., a informação ainda não foi divulgada. Inicialmente, foi publicado o nome do atacante Hatem Ben Arfa, do Olympique de Marseille, mas o jogador desmentiu o envolvimento.

Por enquanto, cinco pessoas foram acusadas, três das quais estão presas.

EFE   
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