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Ancelotti diz que chances de permanecer no PSG são de 50%

16 mai 2013 - 09h04
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O italiano Carlo Ancelotti, técnico do Paris Saint-Germain, voltou a afirmar nesta quinta-feira que não teve nenhuma reunião com dirigentes do Real Madrid. Em entrevista ao jornal francês L’Equipe, o treinador disse que as chances de permanecer no PSG para a próxima temporada são de 50%.

"Eu estou bem adaptado e não sou uma pessoa que gosta de mudar", disse Ancelotti, que ainda abriu outras possibilidades caso deixe o comando da equipe parisiense. "Você fala de Espanha, Espanha, Espanha...por que não a Itália?", disse o técnico, que, em seu país de origem, já dirigiu Milan, Juventus, Parma e Reggiana.

O treinador garante que, antes de tomar qualquer decisão, pretende se reunir com os dirigentes do PSG para fazer um balanço da temporada.

"Primeiro quero falar com o clube e compreender o que se passou nesta temporada e o que se passará no futuro. Não é uma questão de ter mais poder. Meu trabalho consiste em preparar bem a equipe no campo. Não quero outra coisa, porque a confiança com o Leonardo (diretor esportivo do Paris Saint-Germain) é fantástica", declarou.

Lembrando-se da passagem por outras equipes europeias, Ancelotti prega o cumprimento do contrato, que se encerra apenas na metade de 2014.

"Todo mundo conhece minha situação: tenho contrato com o PSG. Se quero sair do clube, devo falar com o clube. Sou e sempre fui correto. Quando o Chelsea me contatou pela primeira vez, como era treinador do Milan (2007-08), primeiro falei com meus dirigentes (italianos). Me disseram: ‘não, você não pode ir’. Então fiquei", disse o treinador, que só chegou ao Chelsea na temporada seguinte.

Ancelotti rasgou elogios ao sueco Ibrahimovic, principal jogador do Paris Saint-Germain. "Hoje, os únicos jogadores que podem fazer a diferença são Cristiano Ronaldo, Messi e Ibra, e nenhum outro".

Na avaliação do treinador, a temporada, coroada com o título francês no último domingo, diante do Lyon, foi boa.

"A primeira etapa foi boa, porque o objetivo era ganhar o campeonato (Francês) e ser competitivo na Liga dos Campeões. A próxima etapa é ganhar a Liga dos Campeões. Mas, em quanto tempo? Creio que não é possível programar uma vitória na Liga dos Campeões. O projeto é ser competitivo", completou.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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