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André Lima marca o primeiro e Grêmio inaugura Arena com vitória sobre o Hamburgo

9 dez 2012 - 00h37
(atualizado às 01h58)
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O torcedor temeu. Mas no fim, felicidade. No primeiro jogo da nova casa, o Grêmio venceu o Hamburgo por 2 a 1 e inaugurou a Arena com vitória, repetindo o primeiro duelo no Estádio Olímpico, em 1954. Além disso, repetiu o placar do duelo de Tóquio, no Mundial de Clubes. O primeiro gol do estádio foi de André Lima, o Guerreiro Imortal.

ANDRÉ LIMA, O PRIMEIRO DA ARENA

O clima festivo da inauguração se manteve para o duelo com o Hamburgo. O apoio e os gritos da arquibancada jogaram os gremistas ao ataque. A promessa de caldeiração se fez presente: logo aos 7 minutos, Leandro arrancou pela direita e arrematou no travessão. O êxtase estava próximo.

Dois minutos depois, a história à frente dos olhos dos tricolores. Elano levantou bola na área em escanteio. André Lima se antecipou à zaga alemã e desviou. Pela primeira vez, a bola se chocou com as redes das metas da Arena. Em uníssono, o grito dos gremistas comemorando o primeiro gol da nova casa. Na comemoração, o camisa 99 ainda imitou Kidiaba e provocou o rival Internacional – no Gre-Nal, o goleiro Renan fez o gesto no Olímpico.

A sequência da partidda teve ritmo mais lento. Nas arquibancadas, muita emoção entre os torcedores. Gritos de pedido de marcação e reclamações quanto a erros eram ouvidos, mesmo com o clima festivo. O Grêmio poucas vezes passou por apuros. Rudnevs perdeu chance na frente de Grohe aos 35.

O ponto negativo ficou por conta da Geral. Após fazer uma festa bacana, os torcedores começaram uma briga na arquibancada, aos 22, que se estendeu até o invervalo. A polícia precisou intervir e deteve alguns gremistas.

No retorno do intervalo, muitas trocas. Westermann e Son entraram no Hamburgo. Léo Gago, Marquinhos, Marcelo Moreno e Marco Antônio foram as mudanças de Vanderlei Luxemburgo.

TENSÃO ATÉ OS MINUTOS FINAIS

O início do segundo tempo esteve morno, com a torcida parecendo cansada com a longa festa. Sem a condução da Geral, pouco se ouviu de cantos das arquibancadas. A primeira chance do Tricolor teve Marcelo Moreno e Souza como protagonistas. O volante deu combate e fez desarme limpo no campo de ataque. Já o centroavante avançou pela direita após o passe do camisa 5, mas ao invés de arriscar para o gol, preferiu o passe para Leandro, que saiu equivocado. Westermann respondeu com um chute de longa distância que Grohe espalmou pela linha de fundo.

Com o passar do tempo, a partida diminuiu em intensidade. Luxa fez mais duas trocas. Colocou Rondinelly e Saimon na equipe gremista. O amistoso perdeu também em qualidade. Muitos erros de passe e fundamento dos dois lados. A partir dos 20 minutos, o clube alemão passou a ter mais iniciativa no jogo e criar mais situações no ataque. O Grêmio só criou aos 22, com Marco Antônio dando passe por cima e Marquinhos não conseguindo finalizar. Antes, Berg havia arriscado de longe, sem sucesso.

Pois a proximidade dos alemães com o gol se tornou perigosa. E aos 25 minutos, Westermann arriscou de fora da área, após cruzamento de escanteio, e estragou a festa. Marcelo Moreno tentou cortar e tirou a bola do caminho de Marcelo Grohe. Na comemoração, um torcedor solitário do Hamburgo esticou uma faixa nas tribunas, celebrando o gol alemão.

Com o gol, os visitantes diminuíram um pouco o ritmo. Aos 31, Marquinhos tentou de fora da área e obrigou o goleiro Drobny a fazer defesa em dois tempos. E aos 42 minutos, novamente um centroavante vai às redes. E garante a vitória na inauguração da Arena. Marcelo Moreno completa cruzamento de Marquinhos de perna esquerda para fazer o primeiro do arco

A verdade é que as chances de gol e o futebol pouco importavam. A festa era para a Arena e seu primeiro jogo. A torcida, os protagonistas. E Foi o que aconteceu com a proximidade do apito final.

Fonte: Lancepress! Lancepress!
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