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Del Nero não terminará seu mandato na CBF, diz Sanchez

9 nov 2015 - 08h38
(atualizado às 10h26)
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O superintendente de futebol do Corinthians, Andrés Sanchez, não poupou críticas ao opinar sobre a pior crise da história da CBF. Convidado do programa Mesa Redonda, da TV Gazeta, na noite do último domingo, o dirigente alvinegro afirmou que o presidente da entidade que regula o futebol brasileiro, Marco Polo Del Nero, está sendo egoísta ao não permitir uma reforma institucional. Andrés crê que o mandatário dificilmente terminará o mandato à frente da CBF.

Hoje deputado federal pelo PT, Andrés trabalhou como diretor de seleções da CBF entre 2011 e 2012 e já externou o desejo de concorrer às eleições para presidente da entidade em 2018.
Hoje deputado federal pelo PT, Andrés trabalhou como diretor de seleções da CBF entre 2011 e 2012 e já externou o desejo de concorrer às eleições para presidente da entidade em 2018.
Foto: Reginaldo Alves de Castro / Gazeta Press

O presidente da CBF tem evitado deixar o Brasil desde que o FBI deflagrou a operação que desmantelou um esquema de corrupção na Fifa e levou sete dirigentes da entidade para a cadeia, entre eles o ex-vice-presidente da CBF, José Maria Marin. Assim como Ricardo Teixeira, ex-mandatário da entidade brasileira, Del Nero é suspeito de ter envolvimento com atividades ilícitas cometidas na Fifa. Uma viagem para o exterior nesse momento poderia levar o FBI a requisitar uma eventual prisão do dirigente.

“O Marco Polo deveria pensar no futebol, e não nele. O que ele está fazendo, sem poder viajar, é péssimo para o futebol brasileiro e para quem quer investir no esporte. Ele deveria pensar mais no futebol do que nele”, afirmou o corintiano. “Tenho certeza absoluta que não [termina o mandato]. Acho que não [termina o ano]. Disso não tenho tanta certeza, mas que ele não acaba é absoluta”, acrescentou.

Hoje deputado federal pelo PT, Andrés trabalhou como diretor de seleções da CBF entre 2011 e 2012 e já externou o desejo de concorrer às eleições para presidente da entidade em 2018. Entre as mudanças que ele gostaria de ver implementadas está a reformulação das negociações pelos direitos de transmissão dos jogos. Ele classificou de “negociação de gângsteres” a forma como a Rede Globo conduz o processo. “Se você precisa negociar individualmente e só há uma televisão, então essa é uma negociação de gângsteres. Fica difícil, as federações levam 10% [da quantia total] e isso precisa acabar”, declarou.

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