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Aposentado, Marcos cogita fazer natação e fala até em Paralimpíada

7 dez 2012 - 07h30
(atualizado às 07h36)
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Sem jogar uma partida oficial desde o final de 2011, Marcos fará um brevíssimo retorno ao futebol na próxima terça-feira, às 22h (de Brasília), quando realiza sua partida de despedida no Estádio do Pacaembu. O futuro do ex-goleiro, porém, não possui gramados e nem bolas. Para continuar se exercitando e tentar manter a forma física, ele cogita fazer natação. Mas sem pressão: questionado sobre praticar algum esporte novamente em alto nível, o veterano resolveu descontrair.

Marcos acha que será lembrado como "um cara decente que passou pelo futebol"
Marcos acha que será lembrado como "um cara decente que passou pelo futebol"
Foto: Fernando Borges / Terra

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“Quando parei de jogar, falaram para fazer natação. Seria um esporte legal, porque não teria impacto e não abalaria meus joelhos. Acho que vou começar a fazer uma nataçãozinha, quem sabe não consigo uma vaga nos Jogos Paralímpicos do Rio de Janeiro em 2016? Aí estou lá”, disse.

Marcos não poderá disputar uma Paralimpíada na natação – apenas atletas cegos, com deficiências físicas ou mentais têm vaga nas várias categorias que participam dos Jogos. Entretanto, talvez ele não saiba, disputar uma edição dos Jogos do desporto adaptado não seria impossível. Muitas seleções de basquete em cadeira de rodas ou de vôlei sentado recrutam atletas com deficiências mínimas, como problemas de joelho.

Marcos, na verdade, não tem muita ideia do que fazer no futuro a longo prazo. Atualmente, trabalha como embaixador do Palmeiras, emprestando sua imagem ao clube do coração. Nesta quinta-feira, o ex-goleiro admitiu a possibilidade de algum dia se tornar dirigente, caso adquira os conhecimentos necessários para isso. Voltar a jogar profissionalmente, porém, está fora de cogitação.

O ex-goleiro não tem nem ideia de como será lembrado daqui alguns anos quando pensarem no camisa 1 da Seleção Brasileira que conquistou o pentacampeonato mundial em 2002. Marcos, na verdade, tem uma vaga impressão de como vai ficar marcado na memória do torcedor palmeirense.

“Será que vão se lembrar de mim daqui 20 ou 30 anos? Sei lá como quero ser lembrado”, disse Marcos, que talvez não tenha ideia do que representou para uma torcida palmeirense carente de ídolos e de títulos nos últimos anos. “Sempre tentei fazer o meu melhor e, se as pessoas se lembrarem de mim, será um prazer. Mas acho que vou ser lembrado como um cara decente que passou pelo futebol. Só isso”, finalizou.

Fonte: Terra
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