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Apelação de Garcia é improcedente, diz Fifa

16 dez 2014 - 12h38
(atualizado às 12h50)
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A apelação protocolada por Michael Garcia, chefe da câmara de investigação da Fifa, contra o posicionamento do chefe do comitê de ética independente, Hans-Joachim Eckert, é improcedente, disse a entidade máxima do futebol mundial nesta terça-feira.

O comunicado sobre o relatório que trata da investigação a respeito do processo de escolha das sedes para os Mundiais de 2018 e 2022 não constitui uma decisão, e por isso não possui vinculação legal nem é apelável, afirmou a Fifa.

A entidade afundou em caos no mês passado quando Eckert disse não existir fundamentos para se reabrir o polêmico processo em que a Rússia foi escolhida como sede da Copa de 2018 e o Catar de 2022.

Denúncias de corrupção e suborno em torno do processo de escolha das sedes têm sido associadas à Fifa e aos países-sede desde então.

Pouco depois do comunicado de Eckert, o ex-procurador-público dos EUA Garcia, que liderou a investigação de 18 meses, disse que o posicionamento de Eckert, de 42 páginas, fez um má interpretação de seu relatório de 430 páginas, e afirmou que iria levar o caso ao comitê de apelações da Fifa.

A Fifa tem sido pressionada a publicar o relatório de Garcia na íntegra.

(Reportagem de Ed Osmond)

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