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Apoio do Operário-MT fortalece atletas do Grêmio Barueri, diz advogado

16 ago 2014 - 17h29
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O Grêmio Barueri pode não ter entrado em campo contra o Operário-MT na sexta-feira, pela Série D mas o consenso é de que seus jogadores saíram mais fortalecidos da Arena Barueri. De acordo com um dos advogados do elenco, Filipe Rino, o apoio dos jogadores mato-grossenses foi uma excelente forma de solidariedade ao elenco do clube paulista. Atualmente, a Abelha convive com quatro meses de salários atrasados.

- Foi sensacional! Não só foi uma atitude de companheirismo, de apoio à decisão do Barueri, como também foi um sinal do que está acontecendo no futebol brasileiro. A ideia foi simbolizar que o país está no fundo do poço, e precisa renascer - declarou, ao LANCE!Net.

De acordo com Filipe, os jogadores do Grêmio Barueri seguirão a rotina de treinos, se reapresentando na próxima segunda-feira. E, na terça, terão mais um momento decisivo no impasse salarial:

- O presidente (Alberto Ferrari) se comprometeu em pagar 50% do que deve os atletas. Mesmo não sendo o total dos atrasados, queremos que ele honre sua palavra. Os jogadores estão em uma situação desesperadora! Há alguns com atraso de pensão alimentícia, gente que deve meses de aluguel e até com risco de despejo. Esta quantia servirá para todos respirarem financeiramente.

RUY CABEÇÃO PEDE PROFISSIONALISMO DOS DIRIGENTES

Um dos jogadores que se deitaram no gramado da Arena Barueri, o meia Ruy Cabeção considerou a atitude dos companheiros de Operário-MT como um exemplo de "caráter, hombridade e apoio" ao clube paulista. O jogador, que é um dos líderes do movimento Bom Senso FC, disse que o pedido de profissionalismo deve se estender aos dirigentes:

- Cobra-se muito profissionalismo dos jogadores de futebol, mas ela tem de se estender aos dirigentes. A gente vê no futebol brasileiro clubes que não pagam salários em dia, desrespeito aos jogadores. Como conviver com isto? - afirmou, ao LANCE!Net.

O camisa 10 do Operário-MT pediu uma mudança legislativa no futebol:

- Sou atleta desde 1998, e sempre vi realidades como a atual do Barueri. São poucos que pagam salários em dia. Se as leis do país não mudarem a maneira como os clubes são gerenciados, continuará a existir a bagunça e a impunidade no futebol.

Fonte: Lancepress! Lancepress!
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