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Após sofrer com Suárez, Dunga cobra virilidade e time já fala em guerra

Após ceder o empate mesmo abrindo 2 a 0 no primeiro tempo sobre o Uruguai em Pernambuco, Dunga apontou como uma das lições da Seleção Brasileira ser mais viril. A indicação parte por conta da atuação de Luis Suárez, que superou os zagueiros jogando no corpo e fez o gol que definiu o placar. “O […]

26 mar 2016 - 08h47
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Atacante uruguaio superou muitas vezes David Luiz e seus colegas

Após ceder o empate mesmo abrindo 2 a 0 no primeiro tempo sobre o Uruguai em Pernambuco, Dunga apontou como uma das lições da Seleção Brasileira ser mais viril. A indicação parte por conta da atuação de Luis Suárez, que superou os zagueiros jogando no corpo e fez o gol que definiu o placar.

“O Suárez é muito difícil de marcar, incomoda muito porque vai sempre no corpo antes de ir à bola. Tivemos situações que não são normais pela experiência dos jogadores, mas, mesmo assim, não adianta reclamar porque o juiz deixava jogar. Tínhamos de jogar na mesma forma, ser mais viris”, cobrou o treinador.

O alerta é dado já pensando no confronto diante do Paraguai, em Assunção, na terça-feira. “Precisamos ter a mentalidade de que jogo de Eliminatórias é isso. Tem vez em que não adianta só jogar futebol, precisa ir no corpo também”, insistiu o comandante brasileiro.

Logo após deixar os vestiários, o volante Luiz Gustavo deu declarações mostrando ter entendido o resultado. “Precisamos estar cientes da dificuldade e ir para a guerra. Eliminatórias é isso: raça, briga. Temos de combater nos jogos da mesma forma”, disse o jogador, em sua primeira participação no torneio qualificatório para Copa do Mundo.

Miranda, por sua vez, ressalta que não é tão simples ser mais viril. “É a inteligência do atacante. Estamos na situação do jogo e do campo: se você vai duro, é falta porque o atacante pode se jogar; se vai mole, o atacante pode fazer o gol porque pé um grande centroavante e está acostumado a jogar no corpo”, disse o zagueiro, reforçando, porém, o espírito de guerra em Assunção.

“Precisamos trabalhar ainda mais, corrigir os defeitos, analisar a partida com mais tranquilidade e procurar a vitória no Paraguai. É jogo de Eliminatórias, na qual todo jogo é difícil. E o Paraguai também vem fazendo uma grande competição. É praticamente um jogo de seis pontos”, definiu o zagueiro.

O Brasil está em terceiro lugar nas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2018, com os mesmos oito pontos do Paraguai, estando à frente só por saldo de gols superior (três contra um). Após cinco das 18 rodadas, o Equador é o líder, com 13 pontos, seguido pelo Uruguai, com dez. Os quatro primeiros colocados se garantem automaticamente no Mundial da Rússia e o quinto vai para a repescagem.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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