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Argentina e Uruguai fazem final do Sul-Americano Sub-20; Brasil cumpre tabela

6 fev 2015 - 20h32
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Embora seja disputado em um hexagonal final, o título do Campeonato Sul-Americano Sub-20 será decidido em uma "final" neste sábado entre o anfitrião Uruguai e a Argentina no estádio Parque Central, em Montevidéu, enquanto a seleção brasileira se limitará a cumprir tabela diante da Colômbia.

Com dez pontos, os argentinos jogarão pelo empate no último jogo da rodada tripla, contra a 'Celeste', que soma oito e precisa da vitória para dar a volta olímpica diante de seus torcedores. Além do troféu, o primeiro lugar valerá a segunda vaga direta da Conmebol nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016 - a primeira é do Brasil por ser o país anfitrião. O vice-campeão terá que disputar uma repescagem contra um representante da Concacaf.

Segundo maior vencedor do Sul-Americano, com sete taças, atrás apenas do Brasil, que tem 11, o Uruguai persegue uma conquista que não obtém desde 1981. Já a 'Albiceleste' tem quatro taças, obtidas em 1967, 1997, 1999, 2003.

A passagem dos minutos jogará a favor da Argentina enquanto o placar estiver em branco e aumentará a ansiedade do Uruguai. A tetracampeã baseia sua força na produção ofensiva coletiva, com 22 gols marcados, e o faro de gol do atacante Giovanni Simeone, filho do técnico Diego Simeone, com nove bolas na rede.

"Eu tinha uma expectativa, mas não esperava que ele iria tão bem", resumiu o ex-volante e treinador do Atlético de Madrid ao falar do filho.

A 'Celeste' também conta com homens de destaque na frente, como Franco Acosta e Gastón Pereiro, mas seu maior trunfo é a solidez defensiva, a menos vazada do Sul-Americano, com apenas três gols sofridos.

"No sábado, é vencer ou vencer. Temos boas possibilidades de conseguir. Vamos nos preparar e nos concentrar para isso", disse o treinador da seleção anfitriã, Fabián Coito.

O técnico da 'Albiceleste' é Humberto Grondona, filho do presidente da Associação do Futebol Argentino (AFA) Júlio Grondona, morto no ano passado. Ele disse estar satisfeito com o trabalho realizado e a possibilidade de jogar pelo título, mas gerou polêmica entre a torcida local por considerar que a partida contra o Uruguai não é um clássico.

"A partida que está por vir é a mais maravilhosa de todas, mas o clássico e contra o Brasil, não contra o Uruguai", comentou.

Os outros dois jogos do dia valerão pouco. O Peru, que ainda não pontuou no hexagonal final, enfrentará o Paraguai, que tem apenas um. Ambos estão fora do Mundial da categoria, que terá os quatro primeiros colocados do Sul-Americano. Já o Brasil pode até ficar com o vice, mas terá que bater a Colômbia por dois gols de diferença.

Com uma campanha de altos e baixos, a seleção brasileira ao menos garantiu à volta ao Mundial, do qual ficou de fora há dois anos. Antes, em 2011, a equipe foi campeã com Philipe Coutinho e Oscar no elenco.

EFE   
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