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Argentino: "tapetão" abre vaga na Libertadores e ajuda Boca

30 jul 2014 - 15h23
(atualizado às 15h42)
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Acostumado às viradas de mesa recentes no campeonato de seu país, o torcedor brasileiro não deve ser pego de surpresa com a decisão tomada pela Associação do Futebol Argentino (AFA) na noite da última terça-feira. Em reunião extraordinária, os cartolas escolheram mudar o regulamento do último Campeonato Argentino mais de dois meses depois de seu final. Assim, nega ao Vélez Sarsfield a vaga garantida na próxima Copa Libertadores e dá ao Boca Juniors a chance de tomar este posto.

Foto: Gabriel Rossi/STF / Getty Images

Segundo o diário Clarín, a entidade anunciou que uma definição tão importante quanto a do primeiro lugar geral do Campeonato Argentino, e consequentemente a vaga direta à Libertadores, não pode ser decidida pelo saldo de gols. Como há muito em jogo, Vélez Sarsfield e Boca Juniors terão que disputar um confronto direto pelo posto, apesar de o regulamento prever que o saldo seria o primeiro critério de desempate neste caso.

O Vélez, dono da melhor campanha, deixa de ter lugar certo e passa a ter que desafiar os "xeneizes" para garantir-se na competição continental. Deste modo, a confusão beneficia diretamente o Boca Juniors, que, apesar de eliminado da Copa Argentina no último sábado, passa a ter uma chance a mais para chegar à Libertadores do ano que vem.

Entenda a decisão da AFA: a mudança promovida pela entidade é bastante polêmica por contradizer o regulamento da competição disputada até o último mês de maio. Na rodada que fechou a temporada, o Vélez Sarsfield garantiu a melhor campanha do país quando somados os pontos do Torneo Inicial com os do Clausura.

A equipe acumulou 61 pontos nos dois campeonatos, mesmo número conquistado pelo Boca Juniors, mas os cinco gols a mais de saldo lhe garantiram melhor desempenho. Como o regulamento especifica o saldo de gols como primeiro critério de desempate - exceção feita apenas a definições de título ou rebaixamento -, o Vélez comemorou a vaga na Libertadores de 2015. Mas o cenário mudou nesta semana, pois a AFA entende o contexto de outra maneira.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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