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Arrependido na China, Zé Carlos espera liberação para ir ao Figueirense

15 mai 2013 - 18h13
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Artilheiro da Série B do Campeonato Brasileiro de 2012 com a camisa do Criciúma, o atacante Zé Carlos, atualmente no futebol chinês, está perto de fechar com o Figueirense. Nesta quarta-feira, em entrevista ao Diário Catarinense, o jogador se disse arrependido de ter ido à China e contou que espera se transferir para o Figueirense o mais rápido possível.

"Existe a conversa (com o Figueirense), agora falta a liberação do meu clube. Eles atrasaram meu salário e luvas. Já conversamos sobre a negociação e estamos à espera de algum acerto", afirmou o ‘Zé do Gol’, que ainda concluiu: "Eles ficaram de me dar a resposta hoje ou amanhã. Tenho que ficar tranquilo e esperar a resposta deles. O meu advogado já entrou em contato".

Zé Carlos se destacou na Série B do ano passado pelo Criciúma. Artilheiro da competição com 27 gols, o atacante ainda foi o segundo maior goleador do Brasil na temporada passada com 41 tentos. Apesar de toda a ligação com o Criciúma, clube pelo qual jogou por dois anos, o jogador não escondeu a motivação de atuar pelo rival Figueirense.

"O Figueirense tem um grande treinador e está montando um time para brigar pelo acesso à Série A. É um clube de torcida, que tem jogadores com objetivo de vencer. Eu sou assim", afirmou.

Apesar de ter sido a grande estrela do acesso do Criciúma para a Série A de 2013, Zé Carlos se transferiu para o Changchun Yatai, da China, no início do ano. Hoje, quase quatro meses após a chegada ao país asiático, o atacante dispara contra o futebol chinês e admite certo arrependimento.

"Falar que o futebol chinês está crescendo é só para quem não conhece a China. Eu, que agora conheço, sei que o futebol deles é parecido com o amador. Se eu soubesse que era assim não teria vindo", conta o jogador, que se realmente se transferir para o Figueirense, voltará a trabalhar com Adilson Batista, seu treinador nos tempos de Cruzeiro, em 2009.

"Para mim vai ser um grande prazer trabalhar com o Adilson novamente. Trabalhei com ele pouco tempo, mas é um treinador muito bom. Ele jogou futebol e isso ajuda bastante", concluiu.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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