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Ativistas resistem à ocupação policial na Aldeia Maracanã

22 mar 2013 - 16h40
(atualizado às 17h03)
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A Polícia Militar iniciou o cerco à chamada Aldeia Maracanã, na Zona Norte do Rio de Janeiro, na madrugada desta sexta-feira. O objetivo é cumprir a ordem de despejo dos indígenas que ocupam o local, no entorno do estádio do Maracanã, porém houve resistência com o apoio de ativistas.

Parte do grupo indígena aceitou deixar o prédio onde está alojado o antigo Museu do Índio pela manhã. Horas depois, o clima ficou tenso para quem relutava em sair. O advogado Aarão da Providência Costa Filho, que defende os índios, chegou a ser preso ao tentar entrar no imóvel.

A PM ainda fez uso de spray de pimenta e bombas de efeito moral para dispersar ativistas que se protestavam nos arredores da Aldeia Maracanã. Houve confronto. Operários que atuam na reforma do estádio sede da final da Copa do Mundo de 2014 pararam de trabalhar para assistir à confusão.

A polêmica sobre o despejo dos índios iniciou em meados de 2012, quando o governo anunciou a sua intenção de transformar o Museu do Índio em um estacionamento. A ideia causou revolta, e foi decidido que o imóvel abrigaria o Museu Olímpico.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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