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Balotelli cogita visitar periferia de Salvador para rever comunidade onde jogou bola

21 jun 2013 - 03h43
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Mario Balotelli está em casa em Salvador. No início da noite desta quinta-feira, durante treino no Barradão, o atacante italiano recebeu a visita de Marcio de Jesus Bezerra, um dos diretores do Projeto Mata Escura Novo Rumo, e não descartou conhecer a sede da entidade, que fica no bairro da Mata Escura, na periferia da capital baiana. A Itália enfrentará a Seleção Brasileira no próximo sábado, na Arena Fonte Nova, pela Copa das Confederações.

Os dois se conhecem desde dezembro de 2008, quando Balotelli foi levado pelo irmão Giovanni (da família que adotou o jogador, filho de ganeses) à uma outra associação, a das Comunidades Paroquiais de Mata Escura e Calabetão (Acopamec), que assiste crianças e adolescentes em situações de risco na comunidade.

Na época, Bezerra ainda trabalhava na Acopamec, da qual havia sido aluno. No Barradão, cinco anos depois e já com seu próprio projeto consolidado, ele reencontrou o amigo, agora destaque da seleção italiana

– O que Mario faz não é por demagogia, ele nem gosta que divulguem que ajuda a comunidade da Mata Escura. E é bom deixar claro que nosso projeto não aceita doações. Nós fazemos um trabalho para retirar crianças e jovens da marginalização. É o que o Governo Brasileiro tem entender: o investimento que precisa ser feito é em educação – disse Bezerra, que apresentou a filha ao atacante.

Apesar de se mostrar interessado em voltar à Mata Escura, Balotelli disse que está concentrado na Copa das Confederações e que precisaria de autorização da Federação Italiana de Futebol. A visita pode até acontecer depois do jogo contra o Brasil, já que a Itália só deve viajar na segunda-feira a Belo Horizonte (se terminar em primeiro do Grupo A) ou a Fortaleza (se ficar em segundo).

No Rio, onde a delegação italiana ficou de 10 a 17 de junho, a FIGC liberou os jogadores para passearam na orla da Barra da Tijuca e para visitarem o Cristo Redentor. Mas com o aumento dos protestos nas sedes da Copa das Confederações e dos confrontos entre manifestantes e policiais militares, a federação decidiu segurar os atletas.

Fonte: Lancepress! Lancepress!
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