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Em dia de glória do Barça, "filial" do Rio dá vexame e cai

7 jun 2015 - 15h37
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Nem mesmo o show particular de Neymar, o gol de Suárez, a maestria de Messi e a festa de milhares de pessoas na Catalunha diminuíram a tristeza dos torcedores do "Barcelona" neste histórico sábado, 6 de junho de 2015. O Barcelona em questão é um clube do Rio de Janeiro que veste uniforme com as mesmas cores da "matriz" espanhola e que foi rebaixado para a Série C do Campeonato Carioca pouco antes de um dos melhores times do mundo entrar em campo no Estádio Olímpico de Berlim para conquistar o quinto título da Liga dos Campeões.

Jogadores do Barcelona do Rio em partida de abril de 2015: time acabou rebaixado à terceira divisão do Carioca
Jogadores do Barcelona do Rio em partida de abril de 2015: time acabou rebaixado à terceira divisão do Carioca
Foto: Facebook / Reprodução

A vitória do Barcelona por 3 a 1 sobre a Juventus foi um resultado bem diferente do obtido pela equipe que perdeu para o Barra da Tijuca por 1 a 0, em Bangu, e sofreu seu segundo descenso desde 1999, ano de fundação do clube carioca.

A campanha do Barcelona "genérico" já apontava para a queda, mas o técnico Marcelo de Souza alimentava a esperança de que seu ataque, formado por Thales, Filipe Silva e Marino, pudesse encher de orgulho os torcedores vizinhos à sede do clube, na Rua Atininga, no bairro do Tanque, zona oeste do Rio.

Não foi o que se viu no campo do Bangu. O Barra da Tijuca teve o controle do jogo, e a "sucursal" dos atuais reis do futebol se desesperou com o placar desfavorável e não conseguiu reagir - o único gol da partida foi marcado por Adilsinho, no início do segundo tempo.

Para o "primo pobre" do Barça, resta o consolo de ter ajudado a apresentar ao mundo o zagueiro Thiago Silva, com passagem pelas categorias de base do clube em 2000 e hoje figura conhecida do futebol europeu e da Seleção Brasileira. Agora, a sina da terceira divisão estadual é a realidade. Em 2016, o Barcelona vai disputar a Série C do Carioca pela oitava vez, em busca de fama, prestígio, e à espera de um pouco de inspiração da sagrada família dos "irmãos" Messi, Neymar e Suárez.

Fonte: Silvio Alves Barsetti
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