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Belém, na Palestina, fica em êxtase com visita do Barcelona

3 ago 2013 - 18h07
(atualizado às 19h50)
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Os moradores da cidade palestina de Belém, primeira etapa da "viagem da paz" do Barcelona pelo Oriente Médio, vibraram muito com a passagem dos jogadores por suas ruas, incluindo uma visita à Basílica da Natividade e uma reunião com o presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas.

"Esperávamos este momento histórico para o povo palestino", disse o presidente da Federação Palestina de Futebol (FPF), Jibril Rajoub, em uma breve entrevista coletiva ao lado do presidente do Barcelona, Sandro Rosell.

"Este é um grande passo para conseguir todos os objetivos de paz, para que amanhã todos (israelenses e palestinos) possamos jogar juntos", acrescentou.

Ambos os diretores falaram na Muqata (sede do governo) de Belém depois que Abbas recebeu em particular a equipe do Barcelona, time que conta com maior torcida na região entre todos os grandes europeus.

Rajoub ressaltou a possibilidade de uma partida - ideia original de Rosell para esta viagem - ser realizada quando os palestinos "tiverem seu Estado independente".

"Nesse dia haverá uma grande partida, e essa grande partida será com o Barcelona", afirmou, antes de expressar seu grande carinho pessoal, e o de todo povo palestino, pela equipe.

Rosell agradeceu pelo "amor e carinho". "O Barcelona fará tudo o que puder para que haja paz no mundo e também aqui", afirmou.

Pouco antes, o Barcelona, que hoje participou de uma clínica com crianças palestinas na cidade de Hebron, visitou a Basílica da Natividade, lugar que marca o nascimento de Jesus.

Milhares de pessoas, apesar do jejum do Ramadã, receberam os jogadores na chegada na Basílica com cartazes e camisetas, mas do lado de fora ninguém pôde se aproximar dos ídolos.

O Barcelona entrou no território palestino de Belém pela passagem do túmulo da matriarca bíblica Raquel, no muro que separa essa cidade de Jerusalém desde a Segunda Intifada (2003-2005).

Até esse ponto, os atletas chegaram acompanhados pela polícia israelense, e depois pela palestina.

A delegação, que se desloca em cinco ônibus e vários microônibus, está cercada o tempo todo por seguranças.

EFE   
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