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Blatter abre congresso da Fifa sem nenhuma menção a crises

10 jun 2014 - 20h29
(atualizado às 21h06)
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O presidente da Fifa, Joseph Blatter, não fez nenhuma referência a crises na entidade que governa o futebol mundial ao abrir o congresso anual da Fifa, nesta terça-feira, com um curto discurso de boas-vindas aos delegados de 209 países.

O suíço de 78 anos evitou mencionar as denúncias e investigações sobre o suposto caso de corrupção que envolve a escolha das sedes das Copas de 2018 e 2022, ou sobre os seus próprios planos de se candidatar a um quinto mandato no próximo ano.

Em vez disso, ele convocou os delegados a “se divertirem” durante a curta cerimônia, que incluiu apresentações de música brasileira e uma série de premiações concedidas a várias personalidades.

No passado, as observações de Blatter na abertura sempre “festiva” das sessões do congresso fizeram alguma referência a questões atuais, mas ele preferiu evitá-las nesta terça-feira.  

Blatter vai ter uma postura completamente diferente quando negociações mais sérias começarem na quarta, quando fará seu discurso anual aos delegados e também uma apresentação será feita por Michael Garcia, promotor nova-iorquino responsável pela investigação das denúncias de corrupção na escolha da Rússia e Catar como sedes das Copas de 2018 e 2022.

Blatter disse que a Fifa estava feliz em sediar a Copa do Mundo no Brasil pela primeira vez desde 1950.

“Estamos em humor festivo”, afirmou ele, apesar de os delegados da Uefa, entidade que governa o futebol na Europa, terem pedido a ele para não concorrer a mais um mandato quando o atual terminar, no final do ano.

Ele disse que mais de 400 milhões de torcedores ao redor do mundo devem assistir às 64 partidas do Mundial na TV pelo próximo mês e que todos estavam ansiosos para uma “grande Copa do Mundo, jogada num espírito de jogo limpo”.

“Um espírito de jogo limpo deve prevalecer. Milhares e milhares de torcedores ao redor do mundo estão vindo para o Brasil para testemunhar essa festa.”

“Essa é uma Copa do Mundo para o mundo. O Brasil vai transmitir as emoções que precisamos nesse mundo conturbado e durante os 32 dias do Mundial é o nosso desejo que todas as atividades beligerantes parem, conectando pessoas e construindo pontes.”

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