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Blatter diz que pode concorrer novamente se legado estiver ameaçado

21 mar 2013 - 10h28
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O presidente da Fifa, Joseph Blatter, disse que não vai disputar uma quinta reeleição quando seu atual mandato terminar em 2015, desde que haja um candidato para substituí-lo que ele considere comprometido em continuar o trabalho de "globalizar" futebol.

Presidente da FIFA Joseph Blatter em coletiva de imprensa na sede da FIFA em Zurique. Dois dias depois ele disse que não vai disputar uma quinta reeleição quando seu atual mandato terminar em 2015, desde que haja um candidato para substituí-lo que ele considere comprometido em continuar o trabalho de "globalizar" futebol. 19/03/2013.
Presidente da FIFA Joseph Blatter em coletiva de imprensa na sede da FIFA em Zurique. Dois dias depois ele disse que não vai disputar uma quinta reeleição quando seu atual mandato terminar em 2015, desde que haja um candidato para substituí-lo que ele considere comprometido em continuar o trabalho de "globalizar" futebol. 19/03/2013.
Foto: Michael Buholzer / Reuters

O suíço Blatter, que completou 77 anos este mês, foi eleito presidente do organismo responsável pelo futebol mundial em 1998, e tem sempre se recusado a descartar uma nova reeleição daqui dois anos, desde que sua saúde permita.

"Eu não vou continuar desde que haja pelo menos um candidato preparado para continuar o meu trabalho", disse Blatter em entrevista ao jornal esportivo espanhol As, publicada nesta quinta-feira.

"A coisa mais importante para mim é que a pessoa que assuma a Fifa faça isso com o espírito da globalização do futebol que temos desenvolvido nos últimos anos", acrescentou.

Blatter nomeou dois possíveis sucessores: o ex-jogador francês Michel Platini, atual presidente da Uefa, e Angel Maria Villar, presidente da federação espanhola de futebol e vice-presidente tanto da Fifa como da Uefa.

"Michel Platini poderia ser um possível sucessor, já que começamos juntos em 1998", disse Blatter.

"Por outro lado, há Angel Villar, que tem uma carreira longa e tem bons contatos na América e na África, e que também seria um bom candidato."

"Eu não sei se existe um acordo entre Villar e Platini sobre estas questões da Uefa e da Fifa, mas de qualquer forma, a eleição para a presidência da Fifa em 2015 será aberta e democrática."

(Reportagem de Iain Rogers)

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