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Blatter será convocado para depor sobre corrupção na Fifa, diz jornal

31 mai 2015 - 14h32
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O escândalo de corrupção na Fifa, que foi denunciado na última semana e culminou na prisão de sete dirigentes filiados à entidade, enfim chegou a seu presidente, Joseph Blatter. Reeleito na última sexta-feira, o mandatário será chamado a depor na capital suíça, Berna, a respeito do caso de compra de votos nas escolhas de Rússia e Catar como sedes das Copas do Mundo de 2018 e 2022, respectivamente.

Apesar do esforço conjunto internacional com a polícia federal estadunidense, o FBI, o grupo de promotores suíços que trabalha no caso conduz essa investigação separadamente, e a nomeou "Operação Darwin", em alusão ao naturalista britânico que realizou o estudo sobre evolução "A Origem das Espécies". Segundo o jornal The Sunday Times, Blatter está na lista de dez nomes ligados à Fifa que serão interrogados como possíveis portadores de informações.

Além do suíço, o presidente da Uefa, Michel Platini, também será chamado a depor, ainda segundo a publicação. O francês é opositor declarado de Blatter, e chegou a afirmar que a confederação europeia boicotaria a Fifa caso ele fosse reeleito, como de fato aconteceu na última sexta-feira.

As denúncias de corrupção na Fifa, entretanto, ainda parecem estar em seus primeiros desdobramentos. Na tarde deste sábado, o ex-vice-presidente David Gill anunciou sua renúncia ao cargo na máxima do futebol, citando como motivos a reeleição de Blatter e o desgosto causado pelo escândalo.

Os sete primeiros dirigentes que foram presos, José Maria Marin, Jeffrey Webb, Eduardo Li, Julio Rocha, Eugenio Figueredo, Rafael Esquivel e Costas Takkas; seguem encarcerados em Zurique, na Suíça. Jack Warner, por sua vez, deixou a prisão nesta sexta-feira em uma ambulância.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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