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Libertadores

Bolivianos pedem amistoso com Corinthians para ajudar família de Kevin

2 mar 2013 - 10h10
(atualizado às 11h07)
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As denúncias de que os familiares de Kevin Beltrán Espada não receberam nenhum tipo de ajuda do Corinthians parecem ter tocado a diretoria do clube boliviano. O presidente Freddy Fernandéz declarou neste sábado que tem o interesse de se encontrar com o mandatário Mário Gobbi para agendar os detalhes de um amistoso entre as equipes. A renda seria toda revertida para os parentes do torcedor, morto por um sinalizador na estreia dos times na Copa Libertadores.

<p>Corinthians respeita minuto de sil&ecirc;ncio por morte de Kevin Espada</p>
Corinthians respeita minuto de silêncio por morte de Kevin Espada
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra

"O jogo pode ser em Oruro ou em Cochabamba, já que o Kevin era de lá. Em abril, iremos ao Brasil para a última partida da fase de grupos da Libertadores, contra o Corinthians, e esperamos acertar a situação desse amistoso", declarou o mandatário, em entrevista ao jornal Estado de S. Paulo.

O dirigente também explicou os motivos que levaram o San José a não doar nenhuma quantia aos familiares de Kevin, que tinha apenas 14 anos. O presidente afirmou que os parentes foram procurados pela diretoria do clube em um primeiro momento, mas se negaram a receber qualquer compensação pela morte do torcedor. O boliviano foi atingido no rosto por um sinalizador de navio e morreu nas arquibancadas do estádio Jesús Bermúdez, em Oruro.

"Num primeiro momento, a família de Kevin não queria ajuda financeira de ninguém, mas as recentes doações que eles receberam mostram que a situação mudou", disse Fernandéz, que já avalia os calendários das duas equipes para organizar o duelo com o Corinthians. "Estamos estudando as melhores datas e, por isso, precisamos considerar todas as situações."

A morte de Kevin levou o Corinthians a ser punido pela Conmebol com portões fechados durante toda a Copa Libertadores. Embora um menor de idade tenha prestado depoimento no Brasil para assumir a culpa pelo homicídio, a Justiça boliviana mantém 12 torcedores alvinegros presos em uma delegacia de Oruro. A polícia local considera que os detidos tiveram envolvimento no caso e cogita enquadrá-los como cúmplices no processo.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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