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Brasil ainda tem "etapas a percorrer" e merece nota 7, diz Marin

17 jun 2013 - 20h04
(atualizado às 22h26)
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<p>Marin já vê "cara do técnico Felipão" no Brasil</p>
Marin já vê "cara do técnico Felipão" no Brasil
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra

Depois de duas vitórias do Brasil por 3 a 0, sobre França e Japão, o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e do Comitê Organizador da Copa do Mundo (COL), José Maria Marin, avalia que a Seleção de Luiz Felipe Scolari ainda tem "etapas a percorrer" e merece nota 7.

Marin reconhece a melhora da equipe nas últimas partidas, mas acredita que passos importantes ainda precisam ser dados para a Seleção Brasileira sonhar com o título da Copa das Confederações e do Mundial de 2014.

O presidente da CBF enxerga uma Seleção mais organizada em campo e "já com uma cara do técnico Felipão". Marin pede calma à torcida e descarta um eventual deslumbramento. "Estamos no caminho certo, sem euforia, com os pés no chão. Ainda temos um longo caminho até 2014. Estamos vencendo etapas", afirmou. "Estou dando 7 e acho que ainda temos etapas a percorrer."

"A Copa das Confederações vai ser importante para dar mais conjunto e o time se consolidar", acrescentou ele, que fez elogios específicos aos atacantes Jô e Neymar, que marcaram na abertura da competição, diante do Japão.

Antes da estreia na Copa das Confederações, o Brasil amargou um jejum de quase quatro anos sem bater uma seleção campeã mundial, que foi interrompido com a vitória sobre os franceses por 3 a 0, em Porto Alegre, no último dia 9.

O presidente da CBF acha que dificilmente a Seleção vai terminar a Copa das Confederações pronta para lutar pelo hexa no ano que vem.

"A Copa das Confederações serve também de testes e experiência para nós, mas acho que até a Copa do ano que vem vamos estar em um nível 9. O 10 só vem com o título", afirmou ele.

O dirigente reiterou que caso o Brasil fracasse neste torneio, a comissão técnica será mantida até o Mundial. Marin disse apoiar a decisão de Felipão e (do coordenador técnico Carlos Alberto) Parreira de convocar jogadores com boa conduta dentro e fora de campo.

Para ele, competições curtas, como as Copas, no estilo mata-mata, a condição física do atleta é fundamental. "Não vale aquilo que alguns pregam, como o que interessa é dentro de campo e fora de campo deixa para lá... interessa muito o que o jogador faz fora de campo porque é um jogo atrás do outro", avaliou.

Sem reeleição

<p>Marin prometeu não disputar reeleição à presidência da CBF</p>
Marin prometeu não disputar reeleição à presidência da CBF
Foto: Mauro Pimentel / Terra

O presidente da CBF disse que não será candidato à reeleição em 2014. O desejo de Marin é lançar o vice presidente Marco Polo del Nero como sucessor. Ex-diretor de seleções da CBF, Andrés Sanchez é outro possível candidato.

"Acho que é legítimo qualquer pessoa pleitear. Todos estão no direito. O que posso dizer é que não serei candidato e que terei um candidato", declarou Marin ao lado de del Nero, que emendou: "acho que atingimos o ápice da experiência administrativa".

Marin assumiu a CBF no ano passado, após a renúncia de Ricardo Teixeira, que estava no comando da entidade desde 1989. Teixeira era alvo de denúncias e acusações de irregularidades.

Manifestações

O presidente da CBF lamentou as cenas de violência envolvendo manifestantes e policiais durante a primeira rodada da Copa das Confederações. Os conflitos ocorreram em Brasília, Rio de Janeiro e Belo Horizonte. A polícia usou bombas de gás, efeito moral e spray de pimenta para conter os manifestantes, que protestavam contra os elevados gastos do governo para a realização da Copa.

"A manifestação sem violência tem que ser respeitada. Isso é normal em uma democracia. O que não pode existir é violência da parte de ninguém", avaliou. Mais cedo, o presidente da Fifa, Joseph Blatter, afirmou que os manifestantes estavam usando a Copa das Confederações para destacar as demandas sociais.

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