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Brasil, Alemanha e EUA partem como favoritos no Mundial feminino

24 jun 2011 - 15h25
(atualizado às 16h56)
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O Mundial da Alemanha, que será disputado de 26 de junho a 17 de julho, tem como principal favorita a equipe anfitriã, campeã das duas últimas edições, que será desafiada por Brasil e Estados Unidos.

Este ano, o Mundial pode ter surpresas. Seleções como Inglaterra ou as representantes escandinavas (Suécia e Noruega) também surgem como candidatas a chegar longe em um torneio que está na sexta edição, desde sua criação em 1991.

A Alemanha, campeã de 2003 e 2007, está no degrau mais alto dos vencedores do Mundial feminino, junto com os Estados Unidos (1991 e 1999), que também têm duas conquistas, enquanto que a Noruega, com uma (1995), completa a lista.

O Brasil surge novamente como favorito, apesar de nunca ter conquistado um título. Os melhores resultados das brasileiras em competições de alto nível foram os amargos vice-campeonatos nos Jogos Olímpicos de 2004 e 2008, e o do Mundial de 2007, quando perdeu por 2 a 0 na final para a Alemanha.

Marta é sem dúvida a grande estrela da Seleção e do Mundial. Ela ganhou simplesmente o troféu de melhor jogadora do mundo da Fifa nos últimos cinco anos.

O grupo do Brasil na primeira fase não é dos mais fáceis, pois tem a tradicional Noruega, as australianas como candidatas a surpresa e a Guiné Equatorial como seleção teoricamente mais fraca do grupo. "Chegamos duas vezes à final dos Jogos Olímpicos e fomos finalistas da Copa do Mundo também. Chegou a hora de escrever nosso nome no troféu desta competição", disse Marta.

Mas para isso, as brasileiras devem bater a anfitriã Alemanha, considerada a grande equipe do Mundial. A Alemanha chega ao "seu" Mundial com as conquistas das duas últimas edições no currículo, a de 2003 nos Estados Unidos e a de 2007 na China, além de manter um reinado incontestável nas Eurocopas desde 1995, com cinco títulos consecutivos.

A maestrina da orquestra alemã continua sendo Silvia Neid, eleita em janeiro a melhor treinadora do mundo na cerimônia da Bola de Ouro da Fifa, concedida pela primeira vez. Sob seu comando, Neid tem uma equipe que combina experiência e renovação.

A estrela alemã continua sendo Birgit Prinz, melhor jogadora e artilheira do Mundial-2003 (7 gols). Aos 34 anos, segue na elite e com vontade de erguer um terceiro título, algo que até agora ninguém conseguiu na competição. Inka Grings, uma atacante tão conhecida por seu caráter temperamental como por sua exatidão nos chutes, e a promissora Fatmire Bajramaj também são pilares da equipe, em um país onde o futebol feminino possui grande popularidade.

"Vamos dar o nosso máximo para levantar o troféu mais uma vez. Nosso objetivo é, sem dúvida, sermos novamente campeãs mundiais", disse Bajramaj, uma das finalistas da Bola de Ouro de 2010, em uma entrevista concedida na quinta-feira.

Já as americanas, campeãs olímpicas em Atenas-2004 e Pequim-2008, não chegam com tanta força, depois de terem obtido sua vaga apenas na repescagem, já que nas eliminatórias da Concacaf ficaram atrás de Canadá e México.

Entre as equipes ausentes está a China, país que costuma se destacar no futebol feminino, e várias nações campeãs das Copas do Mundo masculinas, como a Itália -eliminada pelos EUA na repescagem-, a Argentina e a Espanha.

Marta é a grande esperança do Brasil na Copa do Mundo feminina
Marta é a grande esperança do Brasil na Copa do Mundo feminina
Foto: Rafael Ribeiro/CBF / Divulgação
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