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Libertadores

Brasil pede garantias para torcedores do Corinthians detidos na Bolívia

2 mar 2013 - 15h46
(atualizado às 16h47)
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<p>Kevin Douglas Espada, 14 anos,  morreu ao ser acertado por um sinalizador atirado pela torcida corintiana</p>
Kevin Douglas Espada, 14 anos, morreu ao ser acertado por um sinalizador atirado pela torcida corintiana
Foto: AP

O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, pediu neste sábado ao governo da Bolívia garantias para os 12 torcedores do Corinthians presos no país acusados de serem responsáveis diretos ou cúmplices da morte de um adolescente durante a partida da equipe brasileira contra o San José, há dez dias, pela Copa Libertadores da América.

Em entrevista na cidade de Cochabamba, Patriota lamentou "muito" a morte do boliviano Kevin Beltrán Espada, 14 anos, durante o jogo disputado no dia 20 de fevereiro entre o San José e o Corinthians, em Oruro.

"O governo brasileiro quer cooperar com a Bolívia em determinar as responsabilidades. Ao mesmo tempo, apresentei às autoridades bolivianas a importância de garantir o pleno direito de defesa dos brasileiros e condições dignas na prisão", afirmou o chanceler.

Beltrán morreu após ser atingido no olho direito por um sinalizador lançado pela torcida corintiana e perder massa encefálica na comemoração do gol do time brasileiro na partida, que terminou empatada por 1 a 1.

Os 12 torcedores brasileiros permanecem presos em Oruro, acusados de responsabilidade na morte de Beltrán, apesar de um jovem de 17 anos que se declara autor do lançamento do sinalizador ter se apresentado nesta semana à Justiça brasileira.

"Nos preocupou outro incidente em que morreu um brasileiro em uma prisão boliviana há poucos dias. São incidentes que esperamos que não voltem a ocorrer e que preocupam o governo e a sociedade brasileira", declarou Patriota, após reuniões com o presidente da Bolívia, Evo Morales, e o chanceler David Choquehuanca.

EFE   
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