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Após agressão a Maxi, zagueiro revela clima tenso no Bahia

29 jul 2014 - 19h38
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Demerson pediu que torcida cobre os atletas sem recorrer à violência
Demerson pediu que torcida cobre os atletas sem recorrer à violência
Foto: Felipe Oliveira/EC Bahia / Divulgação

A segunda-feira não foi nada calma para o Bahia. A reformulação de todo o departamento de futebol, com as saídas de Ocimar Bolicenho e Cícero Souza, foi o primeiro ato do dia, que ainda teve um grupo de torcedores pichando os muros do centro de treinamentos da equipe com palavras de protesto. No final da tarde, aconteceu algo pior. Supostos torcedores partiram para a violência, cercaram e apedrejaram o carro do atacante Maxi Biancucchi, que deixava o treino.

Nesta terça, o policiamento foi reforçado no entorno do Fazendão. O atacante apareceu normalmente para treinar, mas não deu entrevista coletiva nem foi liberado pela assessoria de imprensa para falar do assunto. O zagueiro Demerson, porém, deu entrevista em que revelou alguns detalhes sobre o acontecimento.

"Ele falou que algumas pessoas o abordaram, tentaram abrir a porta do carro e ele não deixou. Depois, algumas pessoas jogaram pedra no carro. Lamentável. Vamos cobrar de forma pacífica, sem violência. É ruim para o torcedor e para nós jogadores. Tira a nossa tranquilidade, porque ninguém quer trabalhar em um ambiente conturbado. Torcedor tem direito de protestar, mas não pode ser desse jeito. Quando passa a agredir, quebrar o carro, começa a perder a razão. As coisas estão complicadas, mas vamos resolver com trabalho. Todo mundo junto, vamos dar a volta por cima", declarou o zagueiro.

Demerson revelou que o clima nos bastidores do Bahia não ficou nada bom após o episódio que envolveu Maxi Biancucchi. A apreensão tomou conta dos jogadores e os atletas mais experientes estão tentando blindar o grupo, nas palavras do zagueiro.

"Os jogadores chegaram tensos. Depois do acontecido, não tem como chegar de outra forma. Quando acontece isso, perde-se a tranquilidade para trabalhar. Ninguém, em área nenhuma, gostaria de passar por isso. Jogadores chegaram assustados. Mas tenho certeza que os torcedores, durante a semana, vão entender e protestar de outra forma. Temos que estar juntos nesse momento e ter tranquilidade para que a diretoria nos blinde. Nesse momento, é necessário. Alguns jogadores estão apreensivos", explicou.

Queixa e campanha contra violência

Após ter o carro apedrejado, Maxi Biancucchi prestou queixa na manhã desta terça-feira, na 27ª Delegacia, em Lauro de Freitas. A esposa do jogador, Jazmin Luraghi, postou uma mensagem de desabafo, na qual reprova a violência praticada pelos supostos torcedores.

"Eu entendo desconformidade e manifesto de parte dos torcedores... Mas não atos de vandalismo. Isso não pode acontecer com ninguém nunca, ninguém merece! Isso não é torcer. Isso foi criminoso", disse.

Segundo a assessoria de imprensa do Bahia, o departamento jurídico do clube presta assessoria ao jogador no caso. O Bahia também começou campanha contra a violência, nesta terça. A imagem, com os dizeres "Cobrança sim, violência não" tem mais de 700 compartilhamentos em redes sociais, até o momento.

Fonte: Paço Virtual - Comunicação, Consultoria e Projetos LTDA - ME - Especial para o Terra Paço Virtual - Comunicação, Consultoria e Projetos LTDA - ME - Especial para o Terra
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