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CBF pune juízes que deixaram de agir com rigor no Brasileiro

19 mai 2015 - 17h00
(atualizado às 17h03)
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A Comissão de Arbitragem da CBF pôs na geladeira três árbitros que apitaram jogos das duas primeiras rodadas das Séries A e B do Campeonato Brasileiro. Isso porque eles não agiram com rigor para punir atletas que os teriam desrespeitado (ou aos assistentes) durante as partidas. A ordem do presidente da comissão, Sérgio Corrêa, é penalizar os jogadores que cometam atos de indisciplina com cartão amarelo ou vermelho. Isso vale também para os treinadores. Quem entrar em campo, no intervalo, para reclamar da arbitragem deve ser expulso.

Ricardo Marques Ribeiro seria um dos mandados para a geladeira
Ricardo Marques Ribeiro seria um dos mandados para a geladeira
Foto: Rodrigo Gazzanel / Futura Press

Ricardo Marques Ribeiro (MG), que apitou Coritiba 2 a 0 Grêmio, no sábado, no Couto Pereira; e Péricles Bassols (RJ), árbitro de Santos 1 a 0 Cruzeiro, domingo, na Vila Belmiro, seriam dois desses nomes, embora Corrêa não tenha confirmado a informação.

“Isso vai ser uma prática este ano. O atleta não pode ‘peitar’, ofender o árbitro, tem que demonstrar respeito. Há crianças e jovens vendo o jogo pela TV e no dia seguinte vão se achar no direito de fazer o mesmo com a professora na sala de aula”, declarou Corrêa.

Ele e seus assessores levantaram três desses casos no início do Brasileiro, que não receberam nenhuma advertência da arbitragem. Por isso, para o sorteio da terceira rodada, três árbitros não foram selecionados para a escala.

“Houve dois jogos na segunda rodada em que os árbitros foram ofendidos, todo mundo viu, e eles viraram o corpo e mandaram o jogo seguir. Não é assim que tem que proceder. Eles até estiveram bem tecnicamente.”

Péricles Bassols ficará afastado por um tempo
Péricles Bassols ficará afastado por um tempo
Foto: Daniel Ramalho / Terra

Corrêa disse ainda que o exemplo do meia Petros, do Corinthians, que deu uma trombada no árbitro Raphael Claus, em clássico pela 14ª rodada do Brasileiro do ano passado, contra o Santos, já se repetiu seis vezes desde então. O jogador pegou um gancho de seis meses em julgamento de primeira instância da justiça esportiva. Depois, o Pleno do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) reduziu a pena para suspensão de apenas três partidas.

“O futebol é uma vitrine muito grande. É preciso ter educação e mostrar que a educação tem de estar em todos os setores”, disse.

Fonte: Especial para Terra
Fonte: Terra
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