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Clubes se unem à CBF por mudanças na MP das dívidas

8 abr 2015 - 20h12
(atualizado às 20h51)
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Após reunião entre representantes dos 20 clubes da Série A do Campeonato Brasileiro na sede da CBF, na tarde desta terça-feira, ficou decidido que os integrantes da elite do futebol irão exigir, junto à Confederação Brasileira de Futebol, mudanças no texto da Medida Provisória que trata da renegociação das dívidas das equipes.

<p>Dilma Rousseff assinou Medida Provisória em março</p>
Dilma Rousseff assinou Medida Provisória em março
Foto: Ueslei Marcelino / Reuters

A MP 671 foi assinada pela presidente Dilma Rousseff no dia 19 de março e garante aos clubes o prazo de até 240 meses, com reduções de juros e multas, para o pagamento dos débitos. Porém, para que o benefício seja concedido, as entidades terão que seguir algumas exigências, como o fair play financeiro, que prevê o pagamento dos salários e direitos de imagem dos jogadores em dia. Caso isso não ocorra, os times sofrerão punições que podem causar o rebaixamento.

"A MP é uma evolução, mas há algumas falhas que devem ser corrigidas. Numa democracia, tem que haver um consenso. Um dos enganos é querer que o clube tenha toda a receita em um banco só. Alguns artigos precisam ser revistos", afirmou Modesto Roma Jr., presidente do Santos.

Romildo Bolzan, mandatário do Grêmio, apoia as mudanças. "O que prevaleceu na medida foi uma intenção fiscal, de gestão e política. Não atende nenhum interesse. A CBF irá se mover no Congresso, pois, se permanecer assim, não será possível avançar".

Gilvan Tavares, presidente do Cruzeiro, endossou a opinião dos representantes. "Irá inviabilizar o futebol brasileiro caso não haja mudanças. O clube, por exemplo, não poderá jogar a Libertadores, já que a Conmebol não é obrigada a seguir tais regras".

Um documento deve ser escrito pela CBF com as mudanças consideradas pertinentes pela entidade e pelos dirigentes. O texto será apresentado à comissão mista formada no Congresso para debater a MP.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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