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Com 2 do Corinthians, Bola de Prata é a mais democrática desde 1980

5 dez 2011 - 14h06
(atualizado às 22h22)
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Henrique Moretti
Direto de São Paulo

A premiação da Bola de Prata, oferecida pela revista Placar em conjunto com a emissora ESPN, comprova o equilíbrio do Campeonato Brasileiro de 2011. Nesta segunda-feira, em evento realizado no Museu do Futebol, no Estádio do Pacaembu, em São Paulo, nove clubes diferentes tiveram jogadores na seleção eleita da competição - os únicos que tiveram mais de um atleta foram o Corinthians (campeão nacional) e o Vasco (vice).

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Ao final de 38 rodadas do campeonato, a melhor equipe acabou formada por: Fernando Prass (Vasco); Mário Fernandes (Grêmio), Dedé (Vasco), Paulo André (Corinthians) e Juninho (Figueirense); Paulinho (Corinthians), Marcos Assunção (Palmeiras), Ronaldinho (Flamengo) e Montillo (Cruzeiro); Neymar (Santos) e Fred (Fluminense).

O prêmio, oferecido há 41 anos, não tinha tantos clubes com jogadores entre os vencedores desde 1980. Naquela oportunidade, o Flamengo foi o campeão nacional batendo o Atlético-MG e o time eleito pela revista contou com: Carlos (Ponte Preta); Nelinho (Cruzeiro), Joãozinho (Santos), Luizinho (Atlético-MG) e Júnior (Flamengo); Toninho Cerezo (Atlético-MG), Batista (Internacional), Sócrates (Corinthians) e Botelho (Desportiva Capixaba); Baltazar (Grêmio) e Mário Sérgio (Internacional).

O dado realça o equilíbrio do último Brasileiro, que acabou definido apenas na última rodada, neste domingo. O Corinthians teve o zagueiro Paulo André e o volante Paulinho condecorados, número inferior ao das três conquistas nacionais mais recentes. Em 2005, contou com o goleiro Fábio Costa, o volante Marcelo Mattos e o atacante Tévez; em 1999, com o goleiro Dida, os volantes Rincón e Vampeta e o meia Marcelinho Carioca. Já em 1990 a equipe de Parque São Jorge também só teve dois: o goleiro Ronaldo e o zagueiro Marcelo.

Já o Vasco, que brigava pelo título até empatar por 1 a 1 com o Flamengo no domingo, foi representado na festa pelo goleiro Fernando Prass e pelo zagueiro Dedé. Todos os premiados se dirigiram ao Pacaembu para receber a honraria, à exceção do lateral direito Mário Fernandes, do Grêmio, e do atacante Fred, do Fluminense.

Em toda a história, a única vez em que dez equipes escalaram atletas na seleção da Bola de Prata foi em 1972, quando o Palmeiras superou o Botafogo na decisão e os jogadores condecorados foram: Leão (Palmeiras); Aranha (Remo), Figueroa (Internacional), Beto Bacamarte (Grêmio) e Marinho Chagas (Botafogo); Piazza (Cruzeiro), Ademir da Guia (Palmeiras), Zé Roberto (Coritiba) e Osni (Vitória); Alberi (ABC) e Paulo César Caju (Flamengo). Jamais 11 times diferentes figuraram na premiação.

Mais prêmios

Além das 11 Bolas de Prata por posição, outros dois prêmios especiais foram entregues na cerimônia no Museu do Futebol - ambos para atletas do Santos. Neymar ficou com a Chuteira de Ouro, que premia o maior goleador da temporada no futebol brasileiro, totalizando três troféus no dia. Já Borges recebeu uma Bola de Prata por ter sido o artilheiro do Campeonato Brasileiro, com 23 gols.

Borges, atacante do Santos, recebeu o prêmio de artilheiro da competição
Borges, atacante do Santos, recebeu o prêmio de artilheiro da competição
Foto: Reinaldo Marques / Terra
Fonte: Terra
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