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Com Milton e palmeirenses, Centurión se adapta ao Brasil

8 mai 2015 - 12h32
(atualizado às 13h09)
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Um gol para acabar com a timidez. Herói na última quarta-feira, em duelo válido pelas oitavas de final da Copa Libertadores da América, o atacante Centurión já está mais adaptado ao ritmo da cidade de São Paulo, reflexo do apoio do técnico interino Milton Cruz, do atacante Alexandre Pato e uma ajuda do outro lado do muro, dos palmeirenses e compatriotas Tobio e Allione.

Centurión foi o grande herói são-paulino no duelo contra o Cruzeiro
Centurión foi o grande herói são-paulino no duelo contra o Cruzeiro
Foto: André Lucas Almeida / Futura Press

Centurión teve um começo irregular na equipe tricolor. O então técnico Muricy Ramalho chegou a afastar o jogador da equipe titular por causa das dificuldades de adaptação ao novo país. De acordo com o argentino, a chegada do interino Milton Cruz foi fundamental para a melhora dele.

"(O Milton) é uma pessoa muito atenta aos jogadores, e fala um pouco de espanhol. Ele me dá uma mão, está sempre aberto para que possamos conversar. O trabalho dele é muito bom", disse o camisa 20 nesta sexta-feira, no CCT da Barra Funda.

O jogador causou polêmica no auge da crise tricolor. Em uma entrevista na Argentina, Centurión chegou a afirmar que os companheiros não o entendiam, e não gostava de viver na cidade de São Paulo. "Só saio da minha casa para o treino. É uma cidade muito grande, com muito trânsito em qualquer hora", afirmou o jogador na ocasião.

Ceni conversa com Centurión durante treino do São Paulo
Ceni conversa com Centurión durante treino do São Paulo
Foto: André Lucas Almeida / Futura Press

De acordo com ele, no entanto, isso já é um problema do passado. "A verdade é que é difícil para quem vem de outro país. Não vai ser normal. Não estou 100%, mas já estou mais adaptado ao movimento de São Paulo, mais acostumado com a cidade", explicou.

A ajuda para a melhora veio do CT vizinho ao do São Paulo. O jogador mantém contato com os palmeirenses Tobio e Allione, na cidade desde o meio do ano passado, para não se isolar completamente.

"Converso com o Tobio bastante, pois moramos no mesmo prédio. Com o Allione também, porque compartilhamos a seleção de base na Argentina. Com os outros (Mouche e Cristado) troco apenas Whatsapp", disse Centurión.

Dentro do São Paulo, o papo é principalmente com o atacante Alexandre Pato. O jogador tenta falar com o argentino em italiano, aproveitando que ambos jogaram no país. Centurión é grato pelo esforço do companheiro.

Milton Cruz prevê evolução de Centurión: "todos gostam dele":

“O Pato é uma pessoa muito boa. Me ajudou muito no começo no São Paulo. É muito bom jogador. Quando estava no Racing o admirava muito, e nunca esperava jogar com ele”, afirmou o camisa 20.

Agora acostumado com a cidade, está na hora de pensar em coisas maiores? Calma! Centurión pede paciência ao compará-lo a outros argentinos que brilharam no Brasil nos últimos anos, como Andrés D’Alessandro e Dario Conca. Mas não custa nada sonhar.

"D’Alessandro e Conca são extraordinários, ganharam muito aqui. Mas não custa nada sonhar. Amanhã posso me acertar aqui e estar na altura deles. São jogadores de muito bom nível, que já estão aqui há muito tempo. Posso aprender algo com eles", concluiu.

Fonte: EFuroni Conteúdo Editorial
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