Confusões e pancadaria "mancham" última rodada da Série A
Infelizmente, a última rodada do Campeonato Brasileiro não será lembrada somente pelo que ocorreu dentro de campo, como a virada do Flamengo sobre o Grêmio - e o consequente sexto título brasileiro (1980, 1982, 1983, 1992 e 2009 e a Copa União de 1987, não reconhecida pela CBF) - e o empate heroico do Fluminense contra o Coritiba, que manteve os tricolores na elite e rebaixaram os paranaenses. Da semana decisiva da Série A até a conclusão dos confrontos, no domingo, torcedores promoveram um festival de violência fora e até dentro do gramado, como ocorreu no Couto Pereira.
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Revoltados com o rebaixamento do Coritiba à Série B, justo no ano do centenário do clube, torcedores alviverdes invadiram o campo após o empate por 1 a 1 com o Fluminense e, primeiro, partiram para cima da arbitragem.
Depois, as vítimas foram os policiais que faziam a segurança do espetáculo - um deles, aliás, foi atingido na cabeça e ficou desacordado. Resultado da baderna: vários feridos, entre oficiais e torcedores, e um clima de violência propagado dentro do Couto Pereira e pelas ruas de Curitiba.
E não pensem que a violência é gerada apenas pelo sentimento de fracasso. Mesmo com título brasileiro, alguns torcedores do Flamengo brigaram entrei si durante a festa rubro-negra, horas após a vitória por 2 a 1 sobre o Grêmio, no Leblon, repetindo a correria ocorrida na venda de ingressos para a partida.
Na ocasião, os flamenguistas, revoltados por não terem conseguido bilhetes, entraram em confronto com policiais e transformaram a fachada do Maracanã em um palco de guerra.A quilômetros dali, em Santos, torcedores do time da casa e do Cruzeiro deram outro exemplo negativo nas ruas próximas à Vila Belmiro. Antes do confronto vencido pelos mineiros por 2 a 1, uma confusão tomou conta da região e causou medo e apreensão em quem mora perto do estádio.