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Conselheiro, Renato lembra "não" à proposta milionária da Ucrânia

11 dez 2015 - 08h04
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O Santos finaliza o ano de 2015 cheio de incertezas para a próxima temporada. Sem a vaga para disputar a Libertadores da América e com muitos jogadores valorizados, o clube pode acabar sofrendo uma grande reformulação. Renato, jogador mais experiente do grupo e que está confirmado para 2016 admite que, com as atuais condições financeiras do Peixe, será difícil manter atletas como Lucas Lima, Gabriel, Marquinhos Gabriel e Geuvânio na equipe.

“Existem algumas coisas, começo de temporada alguns jogadores sempre vão, outros vêm. A gente sabe que a manutenção é sempre importante. Não adianta também trocar 11, porque o entrosamento acaba ficando mais difícil, mas algumas mudanças devem acontecer. Mas, independente de quem vir, o Santos tem que entrar, principalmente no Brasileiro, com uma regularidade do começo até o final”, comentou o volante de 36 anos.

Bicampeão Brasileiro com o Santos, em 2002 e 2014, além do Paulista nesta temporada, Renato passou sete anos na Espanha, onde defendeu o Sevilla e conquistou quatro títulos. À época, Renato recusou propostas vantajosas financeiramente, pensando na carreira e na Seleção Brasileiro. No fim, o jogador conseguiu ser campeão da Copa América em 2004 e da Copa das Confederações no ano seguinte vestindo a camisa amarela. E essa experiência que Renato tenta mostrar para os mais jovens.

“A gente conversa, até porque alguns perguntam como é na Europa. Eu particularmente, na primeira passagem aqui, recebi proposta da Ucrânia e acabei rejeitando. Até quando estava na Espanha, no Sevilla, acabei recebendo, mas eu sabia que pra mim não era o que eu queria, não era o futebol atrativo. Era só mais pela parte financeira. A gente acaba dando esse conselho para o jogador. Mas, vai de cada um”, explicou, admitindo que está cada vez mais difícil o atleta recusar propostas que envolvem valores tão altos.

“Alguns já pensam em fazer o pé de meia. E a parte da Seleção Brasileira acaba sendo deixada de lado. Então, o conselho é dado, mas acredito que esses jogadores têm qualidade para estar em um centro melhor. Acho que se tiver uma proposta de Ucrânia, Rússia, China, eles vão pensar duas vezes em sair”, opinou.

Apesar de lutar para que o Peixe mantenha uma equipe forte para a disputa do Paulista, da Copa do Brasil e do Brasileiro ano que vem, Renato parece conformado em função da crise financeira que o alvinegro praiano, assim como todos os clubes brasileiros, estão passando.

“A necessidade da parte financeira os clubes estão precisando. O Santos ainda não tem patrocínio master, acaba dificultando. A gente sabe que os jogadores tem esse desejo de jogar na Europa. É sempre um atrativo maior, com a possibilidade de disputar uma Liga dos Campeões, que é um campeonato, tirando Olimpíada e Copa do Mundo, com certeza é o melhor que tem no mundo. A gente sabe que é um pouco complicado e difícil”, reconheceu volante o santista.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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