Criticado, Felipão retorna ao Grêmio em busca de "carinho"

O técnico Luiz Felipe Scolari foi apresentado nesta quarta-feira pelo Grêmio. Muito elogiado pelo presidente do clube, Fábio Koff, Felipão não deu detalhes a respeito de seu tempo de contrato. No entanto, destacou a parceria com o dirigente, e disse que o convite do Grêmio é o único que aceitaria após deixar a Seleção Brasileira.

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“Se eu pensei ou se eu fui induzido a pensar em voltar ao futebol logo depois de que tenha terminado um trabalho em que tinha uma outra ideia em princípio na minha mente, o único time que eu pensaria seria o Grêmio. Todo mundo sabe que sou gremista, que tenho simpatia pelo Grêmio, que passei por aqui e sempre considerei minha casa. O único convite que eu aceitaria e o único time para o qual voltaria seria o Grêmio”, disse Felipão, que foi além e demonstrou bom humor ao dar detalhes a respeito da reunião com dirigentes gremistas na véspera, em São Paulo.

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“Por isso, quando o senhor (Fábio Koff) falou ontem (terça-feira) e a gente conversou e almoçou, e no final eu que paguei o almoço, foi por esse sentimento que eu tenho, essa situação diferente na minha vida. Desde que comecei, devo muito a todos os clubes que passei, os jogadores com os quais eu convivi, mas no Grêmio é diferente. Foram duas oportunidades e nas duas tivemos um relacionamento maravilhoso”, completou, referindo-se às passagens em 1987 e entre 1993 a 1996 pelo clube.

Bastante criticado após a derrota da Seleção Brasileira por 7 a 1 frente à Alemanha nas semifinais da Copa do Mundo de 2014, o treinador admitiu o Grêmio como um porto seguro, onde reencontrará o carinho da torcida.

“Voltei como disse que voltaria, mas principalmente neste momento em que também preciso de um abraço, de um carinho, de pessoas que me ajudem. Sei que o Grêmio é esse time, sei que o Grêmio tem essa filosofia, que os torcedores e jogadores vão estar comigo, em um plano de trabalho que a gente idealizou”, afirmou.