Deivid vibra com vitória conquistada antes de Mano assumir o Cruzeiro

Do correspondente Gustavo Aleixo

3 set 2015 - 00h50

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Técnico interino do Cruzeiro na vitória por 2 a 1 sobre a Ponte Preta, nesta quarta-feira, no Moisés Lucarelli, Deivid ressaltou a satisfação de entregar o time a Mano Menezes, após um triunfo que quebra uma sequência de quatro jogos da Raposa sem vencer na competição.

Com o resultado, o time cruzeirense se distancia da zona de rebaixamento, sobe para a 15ª posição e abre dois pontos de vantagem para o Avaí, equipe que abre o grupo dos quatro últimos do Brasileirão.

“A equipe estava com um peso grande, pois vinha de dois anos de conquistas, sem passar por esse tipo de situação. O Vanderlei pediu ao presidente para que eu fizesse esse jogo. Estou feliz por entregar o comando para o novo treinador assim. Queria entregar com uma vitória, para que ele tivesse tempo e tranquilidade para trabalhar”, destacou.

Ainda na terça-feira anterior à partida, Mano Menezes se juntou à delegação azul que enfrentaria a Ponte Preta, em Campinas. Segundo Deivid, o novo treinador cruzeirense lhe deu liberdade para comandar a equipe celeste ao seu feitio, e o ex-atacante assim, preferiu dar prosseguimento à forma de trabalhar do ex-técnico do clube, Vanderlei Luxemburgo.

“Ele me deixou bem à vontade para eu comandar a equipe. Fiz o que eu trabalhei com o Vanderlei. Deu tudo certo, a gente sabia que nós tínhamos uma missão muito grande, uma pressão enorme. Então, agora é descansar e pensar o que fazer daqui para frente. Temos um jogo dificílimo contra o Figueirense, e espero que a equipe possa se comportar como foi hoje. Não foi um jogo brilhante, tecnicamente, mas vontade não faltou”, destacou.

Ainda sem saber se fica na Toca da Raposa II, Deivid confirmou a proposta do clube de torná-lo auxiliar técnico permanente do Cruzeiro e colocou que espera apenas uma conversa com seus familiares para aceitar a oferta.

“O Bruno (vice-presidente de futebol) me fez o convite. O presidente havia me falado dessa vontade de eu permanecer como auxiliar do clube. Falei que ia conversar com minha família, esposa e filhos, para dar o ok. Tenho um carinho enorme pelo Bruno e o presidente, são pessoas fantásticas. Espero poder tentar resolver isso para seguir no clube”, afirmou.