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Despreocupado com vaias a Guerrero, Renato pede aplausos ao Corinthians

20 out 2015 - 13h11
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Renato Augusto teve a oportunidade de pedir aos torcedores do Corinthians uma boa recepção a Guerrero, no domingo, em Itaquera. Preferiu mostrar que não dá importância à acolhida do peruano, que, apesar de múltiplas promessas contrárias, defenderá o Flamengo e reencontrará o ex-clube ao lado de Emerson.

“Estou preocupado é com a gente. Não estou preocupado se o torcedor vai aplaudir ou vai vaiar, não. Os torcedores só têm que aplaudir e apoiar o Corinthians do início ao fim, como eles sempre fazem. Se vão aplaudir ou se vão vaiar, não estou preocupado, não”, afirmou o meio-campista.

Antes idolatrado pelos alvinegros, Guerrero passou a vestir vermelho e preto no meio do ano. Depois de repetir incontáveis vezes “no Brasil, só tenho um time”, o centroavante teve um ótimo início na Gávea antes de cair e ser cobrado pelo desempenho no décimo colocado do Campeonato Brasileiro.

O líder Renato Augusto, formado no próprio Flamengo, não quis condenar a opção do ex-companheiro. “Quando ele saiu, não tínhamos nenhuma esperança, ninguém acreditava na gente. Hoje, falam que já somos campeões. Não dá para crucificar ninguém”, comentou.

“Também não gosto de ficar lamentando. Eu tinha um treinador que, quando a gente ameaçava falar ‘se’, interrompia: ‘O Se está preso em Bangu ou já morreu’. Ou é ou não é. Ele fez a escolha dele. Cada um faz aquilo que é melhor para si próprio”, acrescentou o carioca.

Para o meia, o melhor foi permanecer. Ele também recebeu interesse do Flamengo, porém consultou a diretoria do Corinthians e se tornou um dos principais responsáveis pela campanha do primeiro colocado. Na companhia de Vagner Love, autor de dez gols, está perto do título. Guerrero balançou a rede três vezes no Brasileiro.

“Com o Guerrero, a gente jogava muito em função dele. É um cara que é pivô mesmo, a gente dava mais a bola para ele, procurava muito mais”, afirmou Renato, observando que o estilo do substituto permite aos meio-campistas – destaques da campanha – uma chegada mais frequente à área.

“Hoje, a gente tem o Love, que se movimenta muito, tem uma noção tática absurda. Eu olho e penso: ‘Cadê o Love?’. E vejo que está cobrindo o lateral. Com isso, o Jadson começou a entrar na área, eu também, e o Elias está aparecendo ainda mais. Hoje, o grupo está adaptado ao Love”, analisou o camisa 8.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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