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Flamengo promete ter disputa quente nas eleições do fim do ano

23 jul 2015 - 13h57
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Uma reunião na noite de quarta-feira definiu os rumos do processo eleitoral do Flamengo, que em dezembro vai definir seu presidente para o próximo biênio. Conforme já era esperado aconteceu um racha na chamada Chapa Azul, que ganhou o pleito em 2012.

O presidente Eduardo Bandeira de Mello não quis abrir mão de tentar a reeleição e desagradou alguns membros do seu grupo político, que decidiram abandonar a atual administração.

Dentre as saídas mais impactantes estão as do ex-vice-presidente de futebol Wallim Vasconcellos e de Luiz Eduardo Baptista, o Bap, ex-vice de Marketing. Os dois talvez tenham sido as figuras mais marcantes da administração de Bandeira de Mello e isso vai esquentar consideravelmente o pleito.

Wallim Vasconcellos já decidiu que vai ser candidato e terá como vice Rodolfo Landim, que cuidou da pasta de planejamento na gestão de Bandeira. O vice de Comunicação Gustavo Oliveira também aderiu à oposição.

Dentre os nomes que sobraram com Bandeira o mais expressivo é o de Alexandre Wrobel, que vem comandando o departamento de futebol com o diretor-executivo Rodrigo Caetano. A grande dúvida agora gira em torno da posição de Rodrigo Tostes, vice-presidente de finanças e responsável pelo projeto de reestruturação financeira do clube, que vem sendo muito elogiado por torcedores e jornalistas. Ele será um importante cabo eleitoral, mas, ao que tudo indica, seguirá mesmo com a atual gestão.

Na reunião Wallim e Bap cobraram que Bandeira abrisse mão da disputa eleitoral e permitisse que outro membro da Chapa Azul assumisse. O mandatário quis colocar em votação essa possibilidade e as partes não chegaram a um acordo.

Os próximos dias prometem ser ainda mais tensos, pois outros grupos políticos, alguns derrotados em 2012, deverão começar a se posicionar pelo apoio a uma das partes ou até mesmo por uma candidatura de oposição. Ex-presidentes como Kléber Leite, Márcio Braga e Luiz Augusto Veloso, que ainda possuem alguma influência em termos de bastidores, deverão voltar ao cenário político para manifestarem suas posições.

Neste tipo de cenário, o departamento de futebol vai precisar de muita habilidade para conseguir lidar com essa situação e proteger o elenco do clima político que toma conta do clube no segundo semestre de anos eleitorais. A situação era pior quando o plantel treinava na sede da Gávea, uma vez que a distância do Ninho do Urubu, atual local de treinos, facilita um pouco a blindagem dos jogadores.

Tentando se manter alheio ao assunto o Flamengo se prepara para enfrentar o Goiás no próximo domingo, às 16h(de Brasília), no Estádio Serra Dourada, em Goiânia, pela 15ª rodada do Campeonato Brasileiro.

Com uma luxação no cotovelo direito o volante Jonas vai permanecer de fora e segue fazendo tratamento no departamento médico. Outro desfalque é o atacante Emerson Sheik, suspenso por acúmulo de cartões amarelos, já que foi advertido no triunfo de 1 a 0 sobre o Grêmio no sábado passado. O zagueiro César Martins, que foi apresentado na quarta-feira, teve a documentação regularizada e fica à disposição.

Nesta sexta-feira o elenco treina na parte da tarde e o técnico Cristóvão Borges deverá definir a escalação que vai mandar a campo. No sábado pela manhã acontece um recreativo e depois a delegação viaja para Goiás. Na 14ª colocação com 16 pontos conquistados, o Flamengo precisa de um triunfo para não voltar a ter que se preocupar com a zona de rebaixamento. Isso porque a distância para a área de queda, hoje aberta pelo Santos, é de apenas três pontos. Além disso, o time goiano, rival do Rubro-Negro, tem três pontos a menos que os cariocas.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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