/images.terra.com/2015/05/21/santos.png "Logo do Santos")
Geuvânio diz não sentir pressão e cita raça contra má fase
O atacante Geuvânio minimizou a queda pessoal de rendimento na temporada. Blindado pelo técnico Oswaldo de Oliveira em meio aos jogos decisivos do Santos no Campeonato Paulista, o camisa 10 se pronunciou pela primeira vez alegando que a atual fase não está atrelada a pressão, minimizou o choro após a semifinal do Campeonato Paulista, diante do Penapolense, e prometeu raça aos torcedores para compensar o novo momento vivido no clube.
"Na época que ele (Oswaldo) nos blindou foi importante. Ele vai sempre querer fazer o melhor por nós. Confesso que meu rendimento caiu nas finais, mas nada que seja exagerado. Vida de jogador não é só alto, tem baixos, também. Quero sempre evoluir e vou dar o meu melhor. Se jogo mal não é porque quero, as vezes cai de rendimento mesmo", disse o jogador.
"A gente está tranquilo, a diretoria tem nos dado apoio e a torcida recebe a garotada de braços abertos", completou.
Oswaldo externou preocupação com o comportamento dos jovens a partir da semifinal contra o Penapolense, quando o Santos venceu por 3 a 2 de virada, na Vila. Geuvânio deixou o gramado chorando, relembrando a trajetória até chegar aos profissionais.
"Eles, estendo ao Alan (Santos), Alison, Emerson (Palmieri), Gustavo (Henrique), Jubal, todos os Meninos da Vila, precisavam passar por essa experiência que passaram. O Geuvânio e o Gabriel chamaram atenção pelos gols marcados e porque houve ação midiática em cima deles. Não posso me reter só aos dois, foi uma experiência importante para todos eles que, certamente, vão tirar proveito disso. Ajudará no desenvolvimento de suas carreiras", disse o treinador.
"O jogo que sai chorando foi por causa da minha família. Estavam todos lá e fiquei emocionado por isso. Chorei por conta da família que estava me apoiando", argumentou Geuvânio.
O camisa 10 ganhou a confiança de Oswaldo durante o Estadual. O treinador admitiu que sequer o conhecia antes da chegada ao clube. O jogador foi responsável por 11 assistências e sete gols da equipe na competição, mas marcou pela última vez há sete jogos, na vitória por 4 a 0 diante da Ponte Preta, no último dia 26.
"Tenho o meu papel para cumprir no time, mas, quando não dá certo na técnica, precisa dar na raça. Posso não ter ido bem taticamente, mas fiz meu papel dentro de campo, aquilo que foi pedido para mim", concluiu.
