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Historiador do Corinthians registra Guerrero campeão brasileiro de 2015

25 nov 2015 - 08h11
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Paolo Guerrero disputou duas partidas pelo Corinthians no Campeonato Brasileiro. Discreto na vitória por 1 a 0 sobre a Chapecoense, despediu-se perdendo um gol sem goleiro no empate por 0 a 0 com o Fluminense, na terceira rodada. De acordo com o historiador Celso Unzelte – responsável pelo Almanaque do Timão, transformado em aplicativo e adotado oficialmente pelo clube –, o peruano pode colocar o hexa no currículo.

O critério adotado pelo jornalista, responsável por revirar diligentemente os 105 anos da trajetória preta e branca, é este: para ser incluído na lista de donos de um troféu, o atleta precisa ter atuado em um jogo. Assim, mesmo tendo deixado o campeão por uma proposta mais vantajosa do Flamengo – e enfrentado o próprio Corinthians –, o centroavante pode adicionar o Brasileiro de 2015 à sua lista de glórias na carreira.

“Se jogou uma partida, é campeão. Mas tem que ter uma partida jogada. Até o Matheus Pereira é”, afirmou Unzelte, à Gazeta Esportiva, referindo-se ao garoto que esteve em campo por quatro minutos e meio no fim da vitória por 3 a 0 sobre o Cruzeiro. “É campeão, é campeão.”

Dessa forma, o historiador do Corinthians também considera campeões brasileiros deste ano Fábio Santos, Petros, Emerson e Mendoza, outros que foram embora durante a competição. Não têm a mesma distinção aqueles que ainda fazem parte do elenco, mas não atuaram – caso, por exemplo, do goleiro Matheus Vidotto.

“A gente não sabe a lista de reservas de outros tempos, do amadorismo. Então, tem que ter um critério que uniformize tudo. O goleiro reserva de 1930, se não entrou, a gente não tem como saber que fazia parte do elenco. É por isso que, pelo meu critério, o Julio Cesar não tem todos esses títulos que dizem aí. Foi reserva muitas vezes. O critério é ter jogado pelo menos uma vez”, comentou Unzelte.

Fábio Santos – que tem até gol importante na campanha, definindo o triunfo por 1 a 0 sobre a Chapecoense – já disse que só se sente vencedor como torcedor corintiano. Guerrero – que não marca há três meses pelo Flamengo e não fez no Brasileiro nem um quarto dos gols de seu substituto, Vagner Love – está calado faz um bom tempo e não fala sobre o assunto.

Diferentemente de Fábio Santos, o peruano não se diz mais corintiano. Na fase de lua de mel com sua nova torcida, chegou a dizer: “Não dá para confiar no Corinthians”. Dava. O time do Parque São Jorge assegurou o título com uma campanha arrasadora e antecedência de três rodadas. Guerrero é hexa.

Confira o desempenho dos campeões que partiram durante a campanha:

Guerrero: dois jogos

Emerson: três jogos

Fábio Santos: seis jogos, um gol

Petros: oito jogos

Mendoza: dez jogos, um gol

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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