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Interino compara goleada à morte de parente e pede apoio em clássico

5 ago 2013 - 20h07
(atualizado às 20h25)
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<p>Técnico Claudinei Oliveira disse que clima era similar a morte de um parente após o revés para o Barcelona, pelo Troféu Joan Gamper</p>
Técnico Claudinei Oliveira disse que clima era similar a morte de um parente após o revés para o Barcelona, pelo Troféu Joan Gamper
Foto: Fernando Borges / Terra

O técnico interino do Santos, Claudinei Oliveira, saiu em defesa do elenco após a histórica goleada por 8 a 0 sofrida para o Barcelona, da Espanha, válida pelo Troféu Joan Gamper, no Estádio Camp Nou, na última sexta-feira. O comandante santista comparou o psicológico dos atletas após o revés à "morte de um parente" e pediu trégua nos manifestos para que a torcida apoie a equipe no clássico desta quarta diante do Corinthians, na Vila Belmiro, pela 12ª rodada do Campeonato Brasileiro.

“O que podemos falar é que a partir do momento que acabou o jogo parece que morreu um parente, mas a vida continua, assim como quando morre um parente nosso. Temos que ter o discernimento de separar uma coisa da outra. Tivemos uma tarde infeliz, contra uma das melhores equipes do mundo, mas com um placar injustificável", disse o treinador.

"Contamos na quarta com o apoio do torcedor para conseguimos uma vitória e conseguir dar a volta por cima. Precisando separar as coisas, olhando para o Brasileiro, onde temos 12 pontos com dois jogos a menos, não é algo tão ruim, pedimos à todos que nos incentivem contra o Corinthians", completou.

Nesta segunda-feira, após dois dias de folga, o técnico só comandou um leve trabalho em campo reduzido e terá somente a terça para definir a equipe que atuará no clássico. Claudinei ainda não acenou com alterações.

Apesar da cobrança a jogadores e comissão técnica em reunião nas dependências internas do CT Rei Pelé, o vice-presidente do clube, Odílio Rodrigues, assegurou a permanência do treinador no cargo.

"Falei ao Claudinei que ele continua sendo o nosso técnico, não é interino e nem efetivo, mas é técnico do Santos e carregará o ônus e o bônus do cargo. O Claudinei sabe que lá trás conversamos com o Bielsa e com o Tata Martino (atualmente no Barcelona), mas que sempre exigimos que ele permanecesse na comissão. Já o avisei que se um dia formos procurar outro nome ele será o primeiro a saber. Hoje não conversamos com ninguém", disse o dirigente.

O cartola ainda disse que o clube recuou na "lei do silêncio" imposta aos jogadores e assumiu viver uma crise. Odílio citou os nomes de Edu Dracena, Arouca, Aranha, Montillo e Léo como os jogadores envolvidos na conversa.

A indignação pela derrota ganhou desdobramentos na própria cidade espanhola. Após o revés, um grupo de torcedores protestou na frente do hotel santista. A assessoria santista informou não ter ocorrido invasão ou agressão aos atletas. Ainda na sexta, os muros da Vila Belmiro foram pichados com críticas direcionadas ao presidente Luis Álvaro Ribeiro e a membros do Comitê Gestor.

O jogo marcou o reencontro de Neymar com o ex-time. O jogador não marcou gols, mas deu a assistência para o sexto do Barça, feito por Fàbregas. Santos e Barcelona se reencontraram após a goleada por 4 a 0 imposta pelos catalães na final do Mundial de Clubes de 2011, em Yokohama, no Japão.

Fonte: K.R.C.DE MELO & CIA. LTDA – ME K.R.C.DE MELO & CIA. LTDA – ME
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