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Liminares e ordens de "auditoria rigorosa" aquecem Bahia antes de clássico

16 jul 2013 - 11h40
(atualizado às 11h41)
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<p>Interventor diz que funcionário não vão ao trabalho desde afastamento de Marcelo Guimarães Filho</p>
Interventor diz que funcionário não vão ao trabalho desde afastamento de Marcelo Guimarães Filho
Foto: Divulgação

Nas últimas horas, uma série de movimentações nos bastidores tem feito o clima do Bahia ficar mais tenso, justamente na semana do clássico contra o Vitória. O time tricolor, oitavo colocado no Campeonato Brasileiro, passa por intervenção judicial, determinada pelo Tribunal de Justiça da Bahia.

Nesta terça, o juiz Paulo Albiani - o mesmo que decidiu pela intervenção do clube - determinou, em despacho publicado no Diário de Justiça Eletrônico, que o clube passe por uma "auditoria rigorosa", em caráter de "extrema urgência", com o objetivo de investigar as contas e os contratos do clube. De acordo com a decisão, a auditoria deverá ser fiscalizada por representantes do Ministério Público Estadual e do Ministério Público Federal.

O magistrado ainda determinou que seja investigado o caso de desaparecimento de computadores que continham a lista de sócios do Bahia, no ano passado, quando Carlos Rátis teve breve período como interventor do clube. Por fim, em seu despacho, Albiani determinou que funcionários ausentes do clube retornem imediatamente ao trabalho, sob pena de multa.

A decisão judicial vai de acordo com nota publicada pelo interventor Carlos Rátis no site oficial do Bahia. Uma parte dos contratados do clube, especialmente dos setores financeiro e de recursos humanos, não aparece no clube desde a decisão judicial que resultou no afastamento do presidente Marcelo Guimarães Filho.

A ausência de funcionários nestes setores tem deixado a resolução de algumas pautas definidas por Rátis em suspenso. A rescisão de contrato com o meia argentino Paulo Roberto Rosales, por exemplo, está emperrada, embora o tema esteja na lista de problemas que o interventor quer solucionar desde a semana passada. "Infelizmente não posso fazer nada sem o pessoal do financeiro e dos recursos humanos. O mais importante agora é não deixar que a família do jogador fique desamparada", disse Rátis.

Defesa também se move judicialmente

Nesta terça, os advogados de Marcelo Guimarães Filho devem entrar com um pedido de celeridade junto à desembargadora Lisbete Maria Almeida, para que ela julgue com brevidade o agravo para suspender a intervenção a que o clube está submetido desde a semana passada.

De acordo com os advogados que fazem a defesa do presidente afastado, com honorários pagos pelo Bahia, a ação é baseada em eventuais prejuízos que o clube possa vir a ter junto a empresas parceiras e patrocinadores durante o tempo de intervenção.

Na semana passada, a desembargadora Lisbete Maria Almeida adiou o julgamento, informando que daria tempo para que o juiz Paulo Albiani e o advogado Pedro Barachisio, que defende o ex-conselheiro Jorge Maia, requerente da ação de intervenção ao clube, pudessem ter mais tempo para analisar o processo movido. Antes, no dia 9 de julho, a desembargadora já havia determinado que o Bahia entrasse em estado de intervenção.

Fonte: Paço Virtual - Comunicação, Consultoria e Projetos LTDA - ME - Especial para o Terra Paço Virtual - Comunicação, Consultoria e Projetos LTDA - ME - Especial para o Terra
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