Luxa chega ao Cruzeiro pensando no tri: "ano não está morto"

3 jun 2015 - 12h48

(atualizado às 13h17)

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Vanderlei Luxemburgo foi apresentado oficialmente como novo treinador do Cruzeiro e já comanda a equipe celeste nesta quarta-feira, contra o Flamengo, no Mineirão. O técnico chega para suceder Marcelo Oliveira, demitido pelo mau desempenho do time nos primeiros meses de temporada. Segundo o presidente Gilvan de Pinho Tavares, a troca visa reajustar a equipe.

"Durante o Mineiro a caminhada não foi a esperada. A torcida vinha impaciente, e a gente esperou o máximo possível. Precisávamos trazer alguém que recolocasse o Cruzeiro no caminho das vitórias, e esse nome foi o de Vanderlei Luxemburgo, que é extremamente vitorioso. Vamos tentar voltar ao caminho das vitórias. Se necessário, vamos trazer uma ou outra peça", discursou o mandatário celeste.

M. Oliveira evita polêmica com Luxemburgo após demissão:

Animado com a possibilidade de dirigir o Cruzeiro pela segunda vez na carreira, Luxemburgo se diz feliz pelo retorno e já pensa em título. "Temos que começar a conquistar pontos, traçar objetivos grandes. Não tem porque não pensar no tricampeonato. Ser campeão é difícil, ser bicampeão é mais difícil, ser tri é mais complicado ainda. Agora é dar continuidade ao trabalho do Marcelo, traçar algum objetivo. O ano não está morto. Importante é que estou feliz, e agora é buscar atingir os objetivos", declarou.

Luxemburgo avalia como essencial conhecer a ambição dos jogadores, saber se estão satisfeitos com o bicampeonato ou se ainda almejam novas conquistas. "Temos coisas boas para acontecer. Não vejo o grupo diferente de outros grupos, o importante é saber o que queremos no Brasileiro. A modificação no time hoje serei eu. A modificação que eu quero é que a situação do time hoje tem que incomodar (os atletas). Se não incomodar, não tem jeito", comentou.

Questionado sobre o momento atual do Cruzeiro, o novo comandante celeste afirma que a pressão é normal e que, se o momento fosse excelente, não estaria sendo contratado. "Isso faz parte. Se o Cruzeiro estivesse em situação confortável, eu não estaria aqui. Os momentos desconfortáveis trazem mudanças e é assim que funciona", concluiu.