PUBLICIDADE

Na despedida dos Aflitos, torcida mostra insatisfação e pressiona Silas

2 jun 2013 - 22h35
(atualizado às 22h37)
Compartilhar
Exibir comentários
<p>Torcida comemorou gol do N&aacute;utico, mas viu Portuguesa reagir</p>
Torcida comemorou gol do Náutico, mas viu Portuguesa reagir
Foto: Eduardo Amorim / Brisa Comunicação e Arte - Especial para o Terra

No dia da reabertura do Maracanã, parecia que todas as atenções dos torcedores do Náutico estavam centradas na despedida do tradicional Estádio Eládio de Barros Carvalho, os Aflitos. Logo após o fim do jogo da Seleção, antes das 18h30 (de Brasília), a Avenida Rosa e Silva já estava tomada pelas bandeiras e camisas vermelhas e brancas e o estádio ficou praticamente lotado para a última partida do time antes de começar a jogar na Arena Pernambuco.

E o time começou o jogo dando impressão que faria uma grande despedida. Aos 15min, Jones Carioca chegou à linha de fundo e cruzou na segunda trave para Rogério que cabeceou a centímetros da linha do gol. Foi o primeiro gol alvirrubro no Brasileiro 2013. Mas depois do time perder três grandes chances, a fraca defesa alvirrubra acabou sendo vencida quando Correia cruzou da direita e Michel cabeceou para empatar o jogo.

Depois disso, a Portuguesa dominou a partida até o fim do primeiro tempo e a torcida começou a demostrar que não aceitaria uma terceira derrota seguida do seu time. Silas foi vaiado ainda no primeiro tempo, quando colocou em campo o volante Rodrigo Souto para a saída do atacante Jones Carioca. O lateral-esquerdo Bruno Collaço também chegou a ver o árbitro ser aplaudido após o jogador alvirrubro levar um amarelo, já que acabou sendo responsabilizado pela jogada que originou o gol do time paulista.

No intervalo, o ex-lateral-esquerdo do Náutico e da Seleção Brasileira, Marinho Chagas, que foi homenageado antes da partida, avaliou que o time alvirrubro fez o gol e se acomodou, mas “todo torcedor alvirrubro quer ter uma memória de vitória hoje para que os Aflitos possa ser derrubado. E melhor que seja 3 a 1 ou 4 a 1”, disse ele, incomodado com a queda de rendimento do time, no qual atuou em 1972.

No segundo tempo, o treinador Silas tentou dar mais velocidade com a entrada de João Paulo na vaga do centroavante Caion. Mas, aos 36min, a Portuguesa virou em uma falta de longa distância cobrada por Ferdinando, que desviou em Romão e acabou com as chances de defesa do goleiro Felipe. No último lance da partida, o jovem meio-campista Marcos Vinícius conseguiu o empate, mas após o árbitro encerrar o jogo a torcida continuou a protestar, criticando diretamente o presidente do Náutico, Paulo Wanderley.

O treinador Silas dificilmente permanecerá no Náutico. Após a partida, ele mesmo chegou a dizer isso: “é difícil com o torcedor a favor, muito mais complicado com o torcedor contra. Esse começo de construção de trabalho a gente já sabia que seria assim. Eu não sou covarde e não vou me apequenar com uma situação dessa. Agora, se o problema é o treinador não tem problema nenhum. Tem 17 caras do colegiado para pensar, pensando, e se for para melhorar o Náutico eu saio e não tem problema nenhum. Agora o trabalho está ai, precisa ser qualificado (o elenco), está todo mundo correndo atrás para qualificar. Mas só vai melhorar quando qualificar”.

Fonte: Brisa Comunicação e Arte - Especial para o Terra Brisa Comunicação e Arte - Especial para o Terra
Compartilhar
Publicidade
Publicidade