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Futebol Internacional

Após suspensão de L. Fabiano, Leão avisa: "hora de tomar decisão séria"

7 jun 2012 - 00h32
(atualizado às 03h33)
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O técnico Emerson Leão conversou, pediu, cobrou e gritou, mas não teve jeito: aos 37min do segundo tempo, quando o São Paulo já perdia por 1 a 0 para o Internacional, no Estádio do Beira-Rio, o atacante Luís Fabiano reclamou com veemência ao árbitro Wilton Pereira Sampaio após dominar uma bola com o braço e levou o terceiro cartão amarelo em três partidas no Campeonato Brasileiro. Revoltado na saída do gramado, o camisa 9 falou pouco, mas o suficiente para expor a revolta. E Leão não ficou atrás, citou "descontrole" do camisa 9 e prometeu uma "atitude séria".

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"Aqui no Brasil não têm explicação essas expulsões, não tem. Infelizmente é sempre a mesma coisa. Pergunta para ele (árbitro) o que foi que aconteceu, eu não sei", limitou-se a dizer o atacante do São Paulo, sem querer alongar o discurso de reclamação para evitar represálias. Mesmo assim, estava consciente das cobranças do comandante: "O que eu posso fazer?", questionou, chateado.

A irritação de Luís Fabiano é pelo fato de que ele será ausência no próximo confronto do São Paulo no Campeonato Brasileiro. No domingo, às 18h30 (de Brasília), no Estádio do Morumbi, o time tricolor tenta a reabilitação diante do Santos, e sem seu principal jogador. Além do camisa 9, o São Paulo não terá Bruno Uvini, Casemiro e Lucas, que estão com a Seleção Brasileira, na partida válida pela quarta rodada da competição.

Durante a partida, Leão olhava para trás e lamentava cada entrada mais dura do atacante. Após o apito final, não se conteve e criticou duramente o camisa 9: "infelizmente eu não gostaria de responder a essa pergunta (sobre os três amarelos seguidos). Eu gostaria de contar quantas vezes eu peço ao atleta que esqueça o árbitro, tenha respeito e só tome o amarelo se necessitar. Quando é por reclamação é erro nosso. É hora de tomar uma decisão. E séria", criticou.

"Essa atitude séria é não deixar passar, porque infelizmente foram três reclamações. Existe um descontrole e quanto menos acontecer, mais ele vai seguir bem no São Paulo. Nós fazemos o possível para melhorá-lo, mas não podemos tapar o sol com a peneira", disse o treinador, veemente, para depois lamentar a ausência contra o Santos. "Gol não é detalhe, é o êxtase do futebol. Não ter um centroavante goleador e com dados positivos faz falta", finalizou.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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